MICRODUREZA DE CIMENTO RESINOSO PARA PINO E NÚCLEO DE PREENCHIMENTO

Tamires Gonçalves Santana

Resumo


O objetivo desse trabalho foi avaliar, indiretamente por microdureza, a profundidade de polimerização de um cimento resinoso indicado para cimentação de pinos e para núcleo de preenchimento nos terços cervical, médio e apical. Dentes bovinos (n=30) foram divididos em 3 grupos (n=10). Os fatores em estudo foram a condição radicular em 3 níveis: normal (G1), debilitada (G2) e extremamente debilitada (G3); e a localização radicular em 3 níveis: apical (8mm), médio (5mm) e cervical (2mm). Espécimes de raízes com 10mm de comprimento foram preparadas para a cimentação do pino de acordo com o grupo experimental utilizando o cimento CoreX (Dentsply DeTrey), fotoativado por 60s. Após 24 horas, foram seccionadas em cortadeira metalográfica refrigerada obtendo-se fatias dos terços cervical, médio e apical, para avaliação da microdureza (em KHN) com penetrador Knoop e carga de 0,098N, por meio de 4 leituras 100μm acima, abaixo e aos lados do pino. A análise MANOVA não demonstrou interação entre os fatores condição radicular e localização. Não houve diferença entre os terços apical (80,7±13,0), médio (78,4±17,7) e cervical (83,5±34,2). O teste de Bonferroni demonstrou que o grupo G3 (96,3±26,1) apresentou estatisticamente maior microdureza do que os grupos G1 (76,2±10,8) e G2 (68,6±17,5) que não diferiram entre si. Conclui-se que a polimerização do cimento para pino e núcleo de preenchimento não é comprometida pela profundidade da raiz e há maior polimerização em raízes extremamente debilitadas. Projeto elaborado com o apoio do Programa Institucional de Iniciação Científica da Universidade Guarulhos PIBIC-UnG (Rodada II-12).

Palavras-chave


Cimento resinoso. Cimentação. Pino de fibra de vidro. Microdureza. Polimerização.

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