MOTIVAÇÃO DE ALUNOS NO USO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO ENSINO

Resumo

As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) podem ser utilizadas de diversas formas e em diferentes contextos, no entanto, na educação ela se consolida no processo de ensino aprendizagem na Educação à distância (EaD). Objetivos: (1) identificar a motivação no uso de TIC no ensino e (2) avaliar se as características socioeconômicas e a experiência com tecnologias digitais e o curso de graduação da área da saúde interferem na motivação no uso de TIC no ensino. Método: Estudo analítico, transversal, quantitativo. Foi aplicada a Escala de Avaliação de Fatores de Motivação com Relação à Integração das Tecnologias de Informação e Comunicação ao Ensino e um questionário com características socioeconômicas e informações sobre experiência com tecnologias digitais (uso diário de TIC e experiência em EaD). Os participantes da pesquisa foram alunos dos cursos de graduação da Biomedicina, Farmácia, Enfermagem e Educação Física de uma Instituição de Ensino Superior Privada do estado de São Paulo. Resultados Parciais: Amostra de 713 estudantes com média de idade de 26,6 anos (±7,1). A maioria do sexo feminino (64,6%), solteiros (70,0%) com renda entre 1 e 3 salários mínimos (52,2%). Destes 44,3% considera adequado o espaço para estudos, 94,8% tem computador em casa, 78,8% tem computador para uso privado, a maioria dos estudantes (76,3%) usa o computador para tudo e tem facilidade e 53,2% usa mais a internet para estudos. A maioria 68% utiliza as disciplinas online pelo notebook, 56,8% com uso da conexão mais utilizada que é a banda larga e 86,7% pretende estudar online em casa. Observa-se 51,2% não utilizaram outra disciplina online ou curso a distância, e 41,5% dos estudantes, quando acessam a internet, atém-se apenas às páginas relativas aos conteúdos, a maior frequência 37,6% podendo escolher estudar disciplina online através de leituras e atividades individuais, fóruns de interação e vídeo e 43,2% dos alunos referiu aprender melhor lendo textos, fazendo resumos e realizando atividades. A maioria 64,4% não faria curso de graduação ou pós-graduação à distância.