DOIS POEMAS DE ANTÔNIO OITIBÓ
Resumo
Sim, é verdade. Os homens escolhem ser metade.
Dividem -se ainda garotos por influência.
Esquecem rapidamente do tudo que outrora foram,
e mergulham no espelho caduco das formas sociais
Brincar é a prova de amor entre diferentes, e de tão apertados,
enxutos, herméticos,
nascem completos.
São uma única coisa, massa, sensação, mas depois
dividem-se. Percebendo, querem de volta, e estão longe.
Viver muito pode causar dependência.
Como ser pai se ainda sou filho?
Não tenho carne fora da pele
tampouco costela
sociedade fictícia
rejeitado do delírio,
nem meu velho tem pena de mim
Do Livro dos Delírios
Biografia
Disse o professor Mayk Oliveira, 35 anos, nascido em Gouveia-AL, pseudônimo de Antônio Oitibó: Faço o mesmo serviço do Lineu. Me surpreendo e aprendo, como historiador de formação. Me emocionou com sambas, folks, blues e rocks. Arranho um violão. No underground literário, dou umas cacetadas na língua portuguesa, lendo e escrevendo, e quando dá, vejo o Flamengo e o Brasil jogando. Neste percurso, escrevi três livros de poemas, um romance e um livro de contos, desde 2000. Enfim sou aqui um ser na caminhada da evolução do Para Onde. Ambientalista de espírito. Poeta maldito pela potência da vontade e ainda colaboramos na revista literária O Pardal.
Dividem -se ainda garotos por influência.
Esquecem rapidamente do tudo que outrora foram,
e mergulham no espelho caduco das formas sociais
Brincar é a prova de amor entre diferentes, e de tão apertados,
enxutos, herméticos,
nascem completos.
São uma única coisa, massa, sensação, mas depois
dividem-se. Percebendo, querem de volta, e estão longe.
Viver muito pode causar dependência.
Como ser pai se ainda sou filho?
Não tenho carne fora da pele
tampouco costela
sociedade fictícia
rejeitado do delírio,
nem meu velho tem pena de mim
Do Livro dos Delírios
Biografia
Disse o professor Mayk Oliveira, 35 anos, nascido em Gouveia-AL, pseudônimo de Antônio Oitibó: Faço o mesmo serviço do Lineu. Me surpreendo e aprendo, como historiador de formação. Me emocionou com sambas, folks, blues e rocks. Arranho um violão. No underground literário, dou umas cacetadas na língua portuguesa, lendo e escrevendo, e quando dá, vejo o Flamengo e o Brasil jogando. Neste percurso, escrevi três livros de poemas, um romance e um livro de contos, desde 2000. Enfim sou aqui um ser na caminhada da evolução do Para Onde. Ambientalista de espírito. Poeta maldito pela potência da vontade e ainda colaboramos na revista literária O Pardal.
Palavras-chave
Poesia
Texto completo:
PDF1) UnG - Universidade Guarulhos 2) Indexador: Latindex 3) Indexador: Dialnet