PERFIL GEOECONÔMICO MINERAL DO MUNICÍPIO DE JACAREÍ, SP
Resumo
O Município de Jacareí situa-se na porção leste do Estado de
São Paulo, na região conhecida como Vale do Paraíba, uma das mais importantes do Sudeste brasileiro, por estar localizada no eixo São Paulo-Rio de Janeiro. Do ponto de vista geológico, comporta duas grandes unidades: o embasamento cristalino, de idade pré-cambriana, e a Bacia Sedimentar de Taubaté, cenozóica. O trabalho procura abordar recursos e potencial minerais como forma de subsídio ao planejamento municipal, tendo em vista a compatibilização com outros tipos de ocupação territorial (urbana, industrial, agropecuária),
respeitando os preceitos de desenvolvimento sustentável. Atualmente, verificam-se atividades de mineração de agregados para a construção civil (areia e cascalho) e argilas para cerâmica, que se concentram no leito e várzeas do Rio Paraíba do Sul e seus afluentes, assim como nos terrenos da Bacia de Taubaté. Nas áreas cristalinas só ocorrem
esporádicas lavras de cascalho, oriundo da desintegração de quartzitos. Quanto à potencialidade geológica, o estudo indicou, principalmente, áreas favoráveis a depósitos de argila, areia, cascalho, caulinita, bauxito, brita e material de cantaria. Avaliam-se também as restrições de ordem mineira e ambiental, cotejando as informações geológicas com o zoneamento territorial do Município, o que permitiu definir,
para a atividade de mineração, áreas bloqueadas (mineração vetada), áreas controladas (com restrições de graus variados) e áreas livres. Comparando-se o produto obtido com o conhecimento disponível acerca de recursos e potencialidades minerais, geraram-se as chamadas Zonas de Produção Mineral (ZPMs), portadoras de depósitos minerais, que devem ser preservadas do avanço de outras formas de ocupação territorial perene, compatibilizando-se interesses econômico
e ambiental com o desenvolvimento racional.
São Paulo, na região conhecida como Vale do Paraíba, uma das mais importantes do Sudeste brasileiro, por estar localizada no eixo São Paulo-Rio de Janeiro. Do ponto de vista geológico, comporta duas grandes unidades: o embasamento cristalino, de idade pré-cambriana, e a Bacia Sedimentar de Taubaté, cenozóica. O trabalho procura abordar recursos e potencial minerais como forma de subsídio ao planejamento municipal, tendo em vista a compatibilização com outros tipos de ocupação territorial (urbana, industrial, agropecuária),
respeitando os preceitos de desenvolvimento sustentável. Atualmente, verificam-se atividades de mineração de agregados para a construção civil (areia e cascalho) e argilas para cerâmica, que se concentram no leito e várzeas do Rio Paraíba do Sul e seus afluentes, assim como nos terrenos da Bacia de Taubaté. Nas áreas cristalinas só ocorrem
esporádicas lavras de cascalho, oriundo da desintegração de quartzitos. Quanto à potencialidade geológica, o estudo indicou, principalmente, áreas favoráveis a depósitos de argila, areia, cascalho, caulinita, bauxito, brita e material de cantaria. Avaliam-se também as restrições de ordem mineira e ambiental, cotejando as informações geológicas com o zoneamento territorial do Município, o que permitiu definir,
para a atividade de mineração, áreas bloqueadas (mineração vetada), áreas controladas (com restrições de graus variados) e áreas livres. Comparando-se o produto obtido com o conhecimento disponível acerca de recursos e potencialidades minerais, geraram-se as chamadas Zonas de Produção Mineral (ZPMs), portadoras de depósitos minerais, que devem ser preservadas do avanço de outras formas de ocupação territorial perene, compatibilizando-se interesses econômico
e ambiental com o desenvolvimento racional.
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