USO DO SOLO EM MANANCIAL: ENTENDIMENTO PARA O MANEJO SUSNTENTÁVEL EM BACIAS HIDROGRÁFICAS, MUNICÍPIO DE MONTE ALTO – SP – BRASIL

Autores

  • Ana Paula Pedro Graduanda em Ciências Biológicas; Universidade Estadual Paulista – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias; Jaboticabal; São Paulo; Brasil http://orcid.org/0000-0002-5225-151X
  • Gislaine Costa de Mendonça Bióloga, Pós graduanda em Agronomia (Ciência do Solo); Universidade Estadual Paulista – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias; Jaboticabal; São Paulo; Brasil http://orcid.org/0000-0002-0547-8287
  • Teresa Cristina Tarlé Pissarra Docente Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária Jaboticabal; São Paulo; Brasil. http://orcid.org/0000-0001-8261-2470

DOI:

https://doi.org/10.33947/1981-741X-v21n2-5019

Resumo

O sistema agropecuário baseado no panorama comercial e produtivo do Brasil e do mundo é responsável por grande parte da economia do país, evidenciando a influência deste setor, para não somente a esfera econômica, mas também para a sociedade. No entanto, o manejo inadequado do solo exerce pressão no ambiente, cita-se como exemplo o declínio dos serviços de provisão, como a má utilização dos recursos hídricos e do solo. Este projeto teve como principal objetivo analisar o uso do solo e a cobertura vegetal natural em manancial de abastecimento público. O trabalho foi realizado na área de estudo da sub-bacia da nascente do Córrego Rico no município de Monte Alto, Estado de São Paulo, Brasil. A metodologia empregada se baseou na utilização de técnicas de sensoriamento remoto, sistemas de informações geográficas (SIG) e geoprocessamento. Os dados do uso do solo e da cobertura vegetal natural atual (ano 2021) foram vetorizados a partir da técnica de interpretação visual de imagens orbitais de alta resolução espacial. As mudanças na cobertura do solo apresentam-se em maior ou menor magnitude espacial, com destaque a cultura intensiva de cana-de-açúcar, pastagem, vegetação campestre e cobertura vegetal florestal. Do ponto de vista de fluxos biogeoquímicos ou de biodiversidade, a área do manancial apresenta baixa magnitude tendo em vista que predomina sistemas de produção vegetal e animal em detrimento de habitats naturais. Sendo assim recomenda-se o estímulo de implementação de práticas de sistemas de produção agrícola e agropecuários mais sustentáveis que reduzam os impactos ambientais, preservando assim os serviços ecossistêmicos

Biografia do Autor

Ana Paula Pedro, Graduanda em Ciências Biológicas; Universidade Estadual Paulista – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias; Jaboticabal; São Paulo; Brasil

Atualmente cursa Ciências Biológicas Bacharelado na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) - UNESP Campus Jaboticabal. Além disso, participa do grupo de pesquisa de Política de Uso dos Solos (POLUS), onde realiza Iniciação Científica no Laboratório de Geomática do Departamento de Engenharia Rural da UNESP/FCAV, com o projeto denominado "Dinâmica do uso do solo em Bacia Hidrográfica de Cabeceira: Base para a recuperação de Manancial de Abastecimento em Agroecossistemas " sob orientação da Dra. Teresa Cristina Tarlé Pissarra

Gislaine Costa de Mendonça, Bióloga, Pós graduanda em Agronomia (Ciência do Solo); Universidade Estadual Paulista – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias; Jaboticabal; São Paulo; Brasil

Graduada em Ciências Biológicas (Licenciatura Plena e Bacharel) pela Universidade de Araraquara (2013), com mestrado acadêmico em Biologia Aquática pelo programa de pós-graduação em Aquicultura do Centro de Aquicultura da Unesp, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, FCAV (2018). Atualmente integra o Grupo de Pesquisa de Política de Uso do Solo, desenvolvendo atividades de apoio técnico-administrativo e pesquisa na área ambiental e agrária, com ênfase em geotecnologias aplicados ao monitoramento e manejo específico de uso e ocupação do solo e manejo de bacias hidrográficas voltadas a política e governança do uso do solo. Atua na área de Ciências Ambientais, com ênfase em qualidade da água, caracterização e dinâmica de comunidades planctônicas bacias hidrográficas, e política de uso do solos e sensoriamento remoto. Desenvolveu pesquisas na área de limnologia aplicada a aquicultura, com ênfase em resíduos de aquicultura e uso de zooplâncton como bioindicador da qualidade da água; e monitoramento ambiental, avaliação da qualidade da água em reservatórios de abastecimento público e uso de perifíton na bioindicação. Sólida experiência em qualidade de água, em processos de tratamento de água e efluentes, rotinas laboratoriais, análises químicas e microbiológicas

Teresa Cristina Tarlé Pissarra, Docente Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária Jaboticabal; São Paulo; Brasil.

Cursou Pós-Doutorado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) em Portugal (2021) e na Universidade da Flórida (UF) nos EUA (2011), Doutorado (2002) e Mestrado (1998) em Agronomia - Programa Produção Vegetal, na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV), Câmpus Jaboticabal. Formação em Engenharia Agronômica na UNESP, FEIS/Ilha Solteira (1994). Atualmente é Professora Adjunto I ? UNESP/FCAV, atuando em ensino, pesquisa e extensão na Área de Conhecimento em Ciências Agrárias com ênfase em Engenharia de Água e Solo, nas linhas de pesquisa em manejo e conservação do solo e da água em agroecossistemas; geomática; geoprocessamento; sensoriamento remoto; topografia; política de uso do solo.

Downloads

Publicado

2023-09-04

Edição

Seção

Artigos