PACIENTES COM FISSURA DE LÁBIO E PALATO

Vitor Souza Aguirre, Katia Cristina Bizerra, Elaine Cristina Scarpone, Tamara Burti Rocha, Dayse Prince, Camilla Siqueira Pedroso, Maurilo Mello Lemos

Resumo


Fissura labial e ou palatina constituem um dos defeitos congênitos mais frequentes da região da cabeça e pescoço. O nascimento é o inicio de uma longa jornada em busca da reabilitação deste paciente que passa por uma equipe multidisciplinar. A primeira cirurgia é a queiloplastia que é realizada em 2 etapas (em caso de ser bilateral) sendo a primeira entre os 3 e 6 meses da criança ou quando ela completar 5 quilos e a segunda por volta dos 12 meses, seguida pela palatoplastia que é realizada por volta dos 12 meses da criança, sendo a segunda fase dessa cirurgia realizada entre os 9 e 12 anos da criança. Costuma-se dizer inclusive que intervir cirurgicamente na criança equivale a intervir psicologicamente nos pais. Mesmo com todas essas cirurgias a criança deve ser acompanhada por perto por vários profissionais pelo alto risco de infecção que essa criança possui. O ortodontista deve acompanhar essa criança praticamente do inicio ao fim da reabilitação, sendo ele quem decide pela finalização do mesmo após serem introduzidos cerca de 3 diferentes aparelhos, como expansor Haas, quadri-hélice e fixo, além de placas acrílicas para auxilio da alimentação. Tratamento esse que se encerra aproximadamente entre os 18 e 23 anos de idade. Por ser um tratamento complexo e envolver um grupo profissional multidisciplinar, eh fundamental que estes possuam uma comunicação/interação efetiva entre eles, e para isso necessitam construir um paradigma da promoção de saúde.

Palavras-chave


Fissura Labial e Palato, Lábio Leporino, Reabilitação, Ortodontia, Pediatria, cirurgia Buco-maxilo-facial

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