ATIVIDADE DOS COMPOSTOS CURCUMINA E ALBENDAZOL CONTRA O NEMATÓDEO Toxocara canis in vitro

Gabriel Henrique Gomes Caroccia, Fernanda de Freitas Anibal, Joice de Almeida Rodolpho, Lizandra Guidi Magalhães, Luciana Camillo, Sandra Regina Pereira de Oliveira

Resumo


RESUMO:

Introdução: O parasito nematelminto Toxocara canis pode causar, em sua forma larval, a Síndrome da Larva Migrans Visceral (SLMV) ou Ocular, quando esta, acidentalmente, parasita o homem, já que os hospedeiros etiológicos são os canídeos. A infecção se inicia com a ingestão de ovos larvados. No intestino as larvas são liberadas e podem migrar para diversos órgãos do corpo, como o fígado, pulmão, cérebro, coração e olhos, podendo gerar lesões nestes locais. Objetivo: determinar a viabilidade das larvas de Toxocara canis após o tratamento com curcumina e albendazol in vitro e comparar a mobilidade relativa das larvas de Toxocara canis após este mesmo tratamento in vitro. Materiais e métodos: A atividade in vitro contra Toxocara canis após a exposição à curcumina e a um anti-helmíntico convencional (albendazol), que foram diluídos em DMSO 10% (dimetilsulfóxido 10%) foi avaliada através da viabilidade das larvas, representada pela porcentagem (%) de mobilidade relativa durante os ensaios, que foi calculada baseada em um método documentado. Resultados e discussão: Os resultados deste estudo sugerem que a curcumina pode apresentar possíveis efeitos larvicidas contra o Toxocara canis. Conclusão: A mobilidade relativa das larvas de Toxocara canis foi reduzida em ambos os tratamentos, mas o tratamento com a curcumina possibilitou uma redução maior na mobilidade quando comparada com o albendazol, que representou uma maior eficácia da curcumina contra as larvas.

Palavras-chave


Toxocara canis; Curcumina; Albendazol

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