LIMITES DA MICROABRASÃO DO ESMALTE DENTAL RELATO DE CASO

Rafael Narciso Santos Prado, Leonardo Colombo Zeidan, Mônica Andrade Lotufo, José Augusto Rodrigues

Resumo


Objetivo: por meio da apresentação de um relato de caso embasado na literatura descrever as indicações e limitações da técnica de microabrasão do esmalte dental. Relato de caso: paciente pediátrico apresentava lesões hipoplásicas no dente 21 que prejudicavam a harmonia do sorriso. A Odontologia contemporânea preconiza a utilização de procedimentos minimamente invasivos mesmo para a resolução de problemas estéticos, dessa forma a primeira opção de tratamento para remoção de manchas hipoplásicas é a microabrasão do esmalte dental. Contudo, essa técnica apresenta uma limitação na remoção de manchas mais profundas, visto que após a remoção dessas o esmalte dental pode tornar-se excessivamente côncavo e delgado. No caso de manchas profundas, deve-se optar pela remoção com pontas diamantadas e restauração com resinas compostas. No caso apresentado, havia dúvida sobre a profundidade das lesões e optou-se por realizar da microabrasão, porém com prévia seleção de cor para uma possível remoção com ponta diamantada e subsequente restauração com resina composta. Após a décima repetição da aplicação do agente de microabrasão, observou-se leve remoção da mancha e optou-se então pelo uso da resina composta. Conclusão: a microabrasão é uma técnica minimamente invasiva, porém é limitada a manchas de pouca profundidade no esmalte dental e, por cautela deve-se sempre estar preparado para a restauração com resina composta.

Palavras-chave


Microabrasão do Esmalte; Resinas compostas; Hipoplasia do; Esmalte Dentário; Administração de Caso.

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