MOTIVAÇÃO DO CONSUMO DE CRACK PELO ADOLESCENTE E A POLITICA DE SAÚDE MENTAL: UMA REVIÃO DA LITERATURA

Adriana Bastos Leão, Jaqueline Oliveira Tomaz, Thabata Espuidaro Rodrigues da Costa, Maria de Belém Gomes Cavalcante

Resumo


Introdução: Este estudo versa sobre revisão da literatura sobre a motivação do consumo de crack pelo adolescente e a relação com a Política de Saúde Mental. Objetivos: verificar as motivações que mobilizam o adolescente a consumirem o crack pautado na revisão da literatura; apresentar os recursos terapêuticos preconizados pela Política de Saúde Mental direcionados ao atendimento ao adolescente e correlacionar as intervenções do enfermeiro com os recursos terapêuticos preconizados pela Política de Saúde Mental direcionados ao adolescente. Materiais e método: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica. A revisão bibliográfica foi realizada em livros, artigos científicos e base de dados SCIELO, utilizando como descritores os vocábulos dependência química, drogas, adolescência e saúde mental. Os artigos mais relevantes da temática no período selecionado constituíram 29 artigos, 02 documentos internos e 03 livros, porém 17 artigos, 02 documentos internos e 02 livros corresponderam aos objetivos do referido estudo, sendo utilizado um formulário para coleta de dados bibliográficos (Apêndice A). Resultados: a revisão da literatura aponta que as motivações que mobilizam o adolescente a consumirem o crack são: busca do bem estar; inclusão no grupo de amigos e baixa autoestima. Como recursos terapêuticos preconizados pela Política de Saúde Mental direcionada ao adolescente os mais relevantes são: Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Hospital-dia (HD), Consultório de rua e internação. Foi possível perceber que o enfermeiro tem a possibilidade de participar ativamente dessas modalidades de tratamento preconizadas pela Política de Saúde Mental. Conclusão: Sabemos o quanto é fundamental que o enfermeiro realize o acolhimento e a atenção a essa clientela, procurando preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território e possibilite a autonomia e responsabilização ao protagonismo em toda a trajetória do seu tratamento.

Palavras-chave


Transtornos relacionados ao uso de substâncias; Drogas ilícitas; Adolescente; Saúde mental.

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