O PROCESSO DE MORTE: LIMITES E POSSIBILIDADES PARA SAÚDE MENTAL DOS GRADUANDOS DE ENFERMAGEM PAUTADO NA REVISÃO DE LITERATURA

Rafaela Carneiro Carvalho, Maria de Belém Gomes Cavalcante

Resumo


Introdução: Este estudo versa sobre revisão da literatura sobre o processo de morte e os limites e possibilidades para a saúde mental dos graduandos de enfermagem e como estas vivências interferiram na sua saúde mentaL. Objetivos: Investigar a vivência dos graduandos de enfermagem frente ao processo de morte pautado na revisão de literatura e desvelar os limites e possibilidades do graduando de enfermagem frente ao processo de morte e como estas vivências interferiram em sua saúde mental; pautado na revisão de literatura.Materiais e método: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica. A revisão bibliográfica foi realizada em livros, artigos científicos e base de dados LILACS e SCIELO utilizando como descritores os vocábulos morte, processo de morte, estudantes de enfermagem e saúde mental. Os artigos mais relevantes da temática no período selecionado constituíram 19 artigos que foram investigados, porém 08 artigos corresponderam aos objetivos do referido estudo, sendo utilizado um formulário para coleta de dados bibliográficos (Apêndice A). Resultados: As principais vivências que a literatura nacional caracteriza o medo da morte e identificação de sentimentos frente ao processo de morte. Os medos relevantes apontados na literatura são: medo do pesar, sofrimento e do fracasso e, especialmente medo da dor da solidão. Como sentimentos a literatura aponta o abalo, o medo, a frustração, a culpa, o choque e a angústia. Como limites do graduando de enfermagem frente ao processo de morte estão presente a carência no que diz respeito ao preparo deles para vivenciar o processo morte-morrer, insatisfação, sofrimento, maior ênfase para lidar com a vida e no que tange aos aspectos técnicos e práticos, entre outros. Como possibilidades do graduando de enfermagem frente ao processo de morte os estudos enfatizam estratégias de enfrentamento como a separação das emoções vividas no trabalho da vida particular; a resistência psíquica à agressão que constituem determinadas atividades inerentes ao trabalho, em especial, àquelas relacionadas à morte, espaços para ocorrer a supervisão da assistência, entre outros. Considerações Finais: a literatura nacional aponta que as escolas de graduação devem abordar esses tema ao longo do curso e as vivências de estágios não devem ser menosprezadas, deverá ocorrer espaços de discussão, reflexão e reformulação de prática e atitudes.

Palavras-chave


Morte; Estudantes ; Enfermagem ; Saúde mental.

Texto completo:

PDF


1) UnG - Universidade Guarulhos 2) Indexador: Latindex 3) Indexador: Dialnet