ENXERTO AUTÓGENO INTRAORAL: ÁREAS DOADORAS E RECEPTORAS

Melissa de Alencar Rodrigues, Fábio Gomes de Lima, Marcus Vinícius de Moura Vieira, Maria Teresa Verlanga Marques, Victor Porto Barroso, Lazaro da Silva Caixeta Neto

Resumo


Para a reconstrução de grandes defeitos ósseos na região buco maxilo facial, geralmente são utilizados enxertos ósseos extra - orais, o que requer uma equipe médica adicional além de complexos procedimentos hospitalares. Porém, quando a quantidade de osso a ser enxertada é pequena, os sítios intra orais são considerados excelentes como área doadora quando comparados com osso de um sítio extra oral em virtude de suas características embriológicas. A escolha das possíveis áreas doadoras para reconstrução óssea depende, principalmente, do volume ósseo necessário e do tipo de defeito ósseo. As áreas estudadas foram o mento, a região retromolar, o túber, o processo palatino, o tórus mandibular, ramo e sínfise da mandíbula. A obtenção de sítios doadores intraorais apresentam algumas vantagens, tais como o fato de a área doadora ser próxima a receptora, menos morbidade, diminuição do tempo operatório, reduzido custo financeiro, e também ser um procedimento mais aceitável pelo paciente. Uma das maiores desvantagens relatadas na literatura é a falta de uma quantidade satisfatória de osso para reconstruções maxilares maiores, quando comparadas às áreas de remoção óssea extra-oral, como também levam ocasionalmente a sequelas pós-operatórias como a parestesia. A maioria dos autores concordam que o osso autógeno é o material que promove crescimento ósseo de maior qualidade, com menor reabsorção. Para pequenas e médias perdas ósseas, as áreas intra-orais são as eleitas. Para reconstruções maiores, as áreas doadoras externas são a melhor opção de escolha.

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