MENINGITE MENINGOCÓCICA: CARACTERIZAÇÃO DAS CRIANÇAS ATENDIDAS NO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ-SP

Alexandre Viana, Laís Rabesco, Luana Sales Gastaldo, Flávia Lilalva de Holanda

Resumo


Objetivo: Descrever perfil sociodemográfico, epidemiológico e vacinal das crianças atendidas nos hospitais de Jundiaí com diagnóstico confirmado de meningite meningocócica notificadas à Vigilância. Método: Estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo. Coletou-se dados a partir das fichas de notificação e entrevista domiciliar com responsável legal da criança sobrevivente. Resultados: Amostra composta por 16 casos de crianças notificadas entre 2010 a 2014. Verificou-se que nenhuma criança tinha esquema vacinal completo para a antimeningocócica C. O líquor foi o espécime clínico onde mais se identificou Neisseria meningitidis. Grande parte das famílias não recebeu qualquer tipo de orientação referente ao acompanhamento da criança no momento da alta hospitalar. Mais da metade das crianças teve alguma sequela decorrente à meningite. Conclusão: Constatou-se que ainda há casos de crianças acometidas por Neisseria Meningitidis mesmo após implantação da antimeningocócica C. O resultado reforçou necessidade de atenção especial: prevenção, registros das notificações, plano de alta e monitoramento domiciliar.

Palavras-chave


Meningococcus; Meningite meningocócica; Vacinação; Neisseria Meningitidis; Vigilância Epidemiológica.

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