MICRODUREZA DO ESMALTE DENTAL HUMANO CLAREADO COM FITAS

Verônica Brandalize Porto, Pedro Henrique Cabral Oliveira, José Augusto Rodrigues

Resumo


A busca por dentes brancos tem sido cada vez maior, o que tem aumentado a procura pela odontologia estética, técnicas que promovem o clareamento dental, que também produtos de prateleira, assim como os sistema de fitas. O objetivo deste estudo foi avaliar a microdureza do esmalte dental humano clareado com fitas. Após submissão ao comitê de ética foram coletados 20 molares, seccionados em 54 fragmentos e divididos aleatoriamente em 3 grupos: não clareado G1 (controle -CO), G2 (Whitestrips -WS) e G3 (Rembrandt -RS). Os fragmentos foram submetidos ao tratamento clareador durante duas semanas de acordo com a indicação do fabricante e armazenados em saliva artificial. A microdureza Knoop superficial foi avaliada em 4 tempos: inicial (Ti), 7, 14 e 21,dias realizando-se 5 leituras de microdureza em cada tempo. Os dados foram avaliados por 2-way ANOVA com medidas repetidas, seguido pelo teste de Bonferroni (p<0,05). Observou-se diferença estatística entre no fator tratamento (p=0,034) e no fator tempo (p<0.001). Não foi observada interação entre os fatores (p=0.56). Para o tratamento o grupo 3 apresentou menores valores de microdureza G1-CO :3 44.1 (±8,7)A; G2: 355,5 (±8,2)A; G3: 329,1 (±8.0)A. Observou-se que houve uma queda de microdureza no tempo 4 T1: 356,6 (±7,3)a; T7: 362,9 (±9,8)a; T14: 355,5 (±10,8)a; T21: 296,6 (±9.6)b. Pode-se concluir que os sistemas de tiras não alteraram a microdureza do esmalte dental.

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