ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADOLESCENTE COM ANOREXIA: REVISÃO INTEGRATIVA
Resumo
Palavras chave: Anorexia nervosa, Adolescência, assistência de Enfermagem, transtorno alimentar.
INTRODUÇÃO A adolescência é um período em que os indivíduos estão sujeitos a muitas pressões sociais ao longo de seu desenvolvimento, podendo afetar ou alterar seus hábitos alimentares. Os transtornos alimentares estão atingindo os adolescentes de forma crescente, ocupando a terceira colocação entre as doenças crônicas, com maior prevalência no sexo feminino. Os comportamentos pela busca da identidade tornam o adolescente vulnerável, seguidor de grupos e modas, desenvolvendo preocupações ligadas ao corpo e à aparência. Esta pesquisa destaca a anorexia que se apresenta com distorção da imagem corporal e medo mórbido da obesidade. Considerando as graves consequências para saúde do adolescente, a enfermagem deve estar preparada para atuar junto a esses grupos vulneráveis. OBJETIVOS Descrever a importância da assistência de enfermagem na anorexia. METODOLOGIA Trata-se de revisão integrativa da literatura, as buscas ocorreram nas bases de dados LILACS, BDENF e PUBMED, entre agosto e setembro de 2016. Foram incluídos os artigos disponíveis nos últimos cinco anos, por meio de descritores integrados do DECS e o operador boleano AND: anorexia nervosa; assistência de enfermagem; adolescência. A primeira busca resultou em 144 artigos e, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 15 artigos resultaram na amostra final. Para discussão, foram elencadas categorias temáticas, a saber: A identificação precoce da sintomatologia; promoção à saúde do adolescente na comunidade; vinculação e suporte nas modalidades de tratamento. RESULTADOS E DISCUSSÕES A aplicação do processo de enfermagem requer o conhecimento dos sintomas e fatores de risco para anorexia, sabendo que o adolescente pode tentar esconder os sintomas. O enfermeiro, junto com a equipe multiprofissional, possui grande importância na atuação junto ao adolescente, desenvolvendo atividades preventivas e de promoção à saúde. É necessário que o enfermeiro desenvolva ações direcionadas ao adolescente, objetivando vínculo, aumentando possibilidades de intervenções precoces e orientações de forma horizontalizadas. O tratamento deve contar com o apoio da equipe de saúde, com atuação interdisciplinar e a família do adolescente deve estar incluída em todas as etapas do tratamento. CONCLUSÃO A visão estética é um dos principais dilemas vivenciados pela sociedade atual atingindo, sobretudo o adolescente, influenciado fortemente pela mídia. As ações de educação em saúde devem ser implementadas em todos os níveis de atenção à saúde do adolescente, devendo se estender nas escolas e envolver os pais e responsáveis pelo cuidado do adolescente.
REFERÊNCIAS
Scorsolini-Comin, F., Souza, L. V., & Santos, M. A. (2010). A construção de si em um grupo de apoio para pessoas com transtornos alimentares. Estudos de Psicologia (Campinas).
Souza, L. V., & Santos, M. A. (2010). A participação da família no tratamento dos transtornos alimentares.
Silva EDB. Assistência de enfermagem nos transtornos alimentares. Tupã: Escola Superior de Educação Física da Alta Paulista; 2009.
Ribeiro RPP ; Santos PCM ; Santos JE. Distúrbios da conduta alimentar: anorexia e bulimia nervosas. Medicina, Ribeirão Preto 1998.
Grando, LH. Família e transtornos da alimentares: uma forma singular de estar no mundo. 2005. 162 p. Tese (Doutorado). Escola de Enfermagem. Universidade de São Paulo.
Morgan CM; Vecchiatti IR ; Negrão AB. Etiologia dos transtornos alimentares: aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais. Rev Bras Psiquiatria, São Paulo, 2002.
INTRODUÇÃO A adolescência é um período em que os indivíduos estão sujeitos a muitas pressões sociais ao longo de seu desenvolvimento, podendo afetar ou alterar seus hábitos alimentares. Os transtornos alimentares estão atingindo os adolescentes de forma crescente, ocupando a terceira colocação entre as doenças crônicas, com maior prevalência no sexo feminino. Os comportamentos pela busca da identidade tornam o adolescente vulnerável, seguidor de grupos e modas, desenvolvendo preocupações ligadas ao corpo e à aparência. Esta pesquisa destaca a anorexia que se apresenta com distorção da imagem corporal e medo mórbido da obesidade. Considerando as graves consequências para saúde do adolescente, a enfermagem deve estar preparada para atuar junto a esses grupos vulneráveis. OBJETIVOS Descrever a importância da assistência de enfermagem na anorexia. METODOLOGIA Trata-se de revisão integrativa da literatura, as buscas ocorreram nas bases de dados LILACS, BDENF e PUBMED, entre agosto e setembro de 2016. Foram incluídos os artigos disponíveis nos últimos cinco anos, por meio de descritores integrados do DECS e o operador boleano AND: anorexia nervosa; assistência de enfermagem; adolescência. A primeira busca resultou em 144 artigos e, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 15 artigos resultaram na amostra final. Para discussão, foram elencadas categorias temáticas, a saber: A identificação precoce da sintomatologia; promoção à saúde do adolescente na comunidade; vinculação e suporte nas modalidades de tratamento. RESULTADOS E DISCUSSÕES A aplicação do processo de enfermagem requer o conhecimento dos sintomas e fatores de risco para anorexia, sabendo que o adolescente pode tentar esconder os sintomas. O enfermeiro, junto com a equipe multiprofissional, possui grande importância na atuação junto ao adolescente, desenvolvendo atividades preventivas e de promoção à saúde. É necessário que o enfermeiro desenvolva ações direcionadas ao adolescente, objetivando vínculo, aumentando possibilidades de intervenções precoces e orientações de forma horizontalizadas. O tratamento deve contar com o apoio da equipe de saúde, com atuação interdisciplinar e a família do adolescente deve estar incluída em todas as etapas do tratamento. CONCLUSÃO A visão estética é um dos principais dilemas vivenciados pela sociedade atual atingindo, sobretudo o adolescente, influenciado fortemente pela mídia. As ações de educação em saúde devem ser implementadas em todos os níveis de atenção à saúde do adolescente, devendo se estender nas escolas e envolver os pais e responsáveis pelo cuidado do adolescente.
REFERÊNCIAS
Scorsolini-Comin, F., Souza, L. V., & Santos, M. A. (2010). A construção de si em um grupo de apoio para pessoas com transtornos alimentares. Estudos de Psicologia (Campinas).
Souza, L. V., & Santos, M. A. (2010). A participação da família no tratamento dos transtornos alimentares.
Silva EDB. Assistência de enfermagem nos transtornos alimentares. Tupã: Escola Superior de Educação Física da Alta Paulista; 2009.
Ribeiro RPP ; Santos PCM ; Santos JE. Distúrbios da conduta alimentar: anorexia e bulimia nervosas. Medicina, Ribeirão Preto 1998.
Grando, LH. Família e transtornos da alimentares: uma forma singular de estar no mundo. 2005. 162 p. Tese (Doutorado). Escola de Enfermagem. Universidade de São Paulo.
Morgan CM; Vecchiatti IR ; Negrão AB. Etiologia dos transtornos alimentares: aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais. Rev Bras Psiquiatria, São Paulo, 2002.
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Comentários sobre o artigo
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