O SUICÍDIO E A EQUIPE DE ENFERMAGEM

Lara Oliveira Araújo, Edla Nery Bezerra, Filipe Souza Lemos, Jaalla Fúlvia Pereira da Silva, Marília Leyenn Fernandes de Santana Silva, Juliana Pinto de Medeiros

Resumo


Introdução: A Organização Mundial de Saúde considera o suicídio um problema de saúde pública, visto que os dados apontam uma média de quase um milhão de suicídios a cada ano. Durante os últimos 45 anos, as taxas mundiais de suicídio aumentaram 60 %, pois, é um fenômeno complexo e de causas diversas, sendo um importante indicador da qualidade de vida das pessoas. O suicídio é um problema de saúde pública e a crescente porcentagem de casos tem sido uma preocupação mundial. A equipe de enfermagem tem um papel fundamental no que diz respeito a observar a conduta dos pacientes e mediante o conhecimento científico sobre saúde mental podem detectar, encaminhar e acompanhar os pacientes que precisam de ajuda psicológica. Objetivo: evidenciar o papel da equipe de enfermagem diante do suicídio. Método: revisão bibliográfica de literatura nas bases de dados LILACS e Biblioteca Virtual SCIELO, utilizando os descritores Suicídio e Enfermagem. Foram encontrados 90 artigos, onde foram selecionados 9 artigos. Após a leitura dos artigos na íntegra e aplicação dos critérios de inclusão, ou seja, artigo completo disponível, escrito com idioma português e com recorte temporal nos últimos cinco anos (2011-2016) restaram 5 artigos que compuseram a amostra do estudo. Resultados: A equipe de enfermagem é a mais capaz de perceber as dificuldades dos pacientes, pois, ambos possuem um vínculo mais próximo. Porém, notou-se uma defasagem na humanização e preocupação dos enfermeiros em observar os detalhes que os pacientes deixam transparecer, desde a primeira consulta, sobre suas condições de saúde mental. O indivíduo precisa ter uma ligação emocional para que relate seus pensamentos, e a partir daí poderá ser ajudado, mas para tal, a preocupação dos enfermeiros diante das condições mentais de seus pacientes precisa anteceder qualquer ação, fazendo-os criarem laços que ajudarão na observação. Conclusão: Com uma maior humanização e envolvimentos da equipe de enfermagem frente às necessidades individuais e elaboração de estratégias terapêuticas com foco na escuta e observação, será possível aperfeiçoar o atendimento ao indivíduo na sua integralidade e na prevenção do suicídio.

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