PREVENÇÃO SECUNDÁRIA DO CÂNCER DE MAMA E REDUÇÃO DOS DANOS GERADOS PELA DOENÇA
Resumo
Introdução: O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no mundo, ficando atrás apenas do câncer de pele do tipo não melanoma. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, em 2013 foram registrados 14.388 óbitos decorrentes da referida neoplasia, e estima-se 57.960 novos casos para o ano de 2016. Ainda não existe uma forma eficaz de evitar o surgimento do tumor, porém, evidências científicas apontam que medidas de prevenção secundária, tais como a detecção precoce da doença, o controle de sua evolução através da prática sistemática do autoexame das mamas, além da atenção quanto aos fatores de risco podem minimizar os danos gerados pela enfermidade. Objetivo: Identificar na literatura científica a importância das medidas de detecção precoce no combate ao câncer de mama. Método: Realizou-se uma revisão integrativa de periódicos nacionais e internacionais nas bases de dados LILACS, BDENF e MEDLINE, utilizando os descritores: Neoplasias da mama, Diagnóstico precoce e Saúde da Mulher. Os critérios de inclusão foram: artigos completos publicados nos últimos dez anos, no idioma português, e que se enquadrassem no tema escolhido. Ao todo, foram localizados 108 periódicos e destes, nove estavam de acordo com os critérios pré-estabelecidos para compor o presente estudo e, portanto, foram lidos na íntegra. Resultados: Evidenciou-se que o exame clínico das mamas, o autoexame, e a mamografia constituem uma tríade eficaz na diminuição da morbimortalidade gerada pela doença. A detecção precoce da enfermidade tem permitido o uso de recursos terapêuticos menos mutiladores, aumento da sobrevida, menor comprometimento da qualidade de vida, menor impacto sociopsicológico ante a mutilação e tratamento, e maior possibilidade de cura. Contudo, observa-se que o desconhecimento da técnica da realização do autoexame, o esquecimento de realiza-lo, e o medo de detectar um nódulo nos exames de prevenção estabelecem um empecilho da detecção precoce da doença. Conclusão: É imprescindível uma maior orientação dos profissionais de saúde às mulheres sobre os sinais e sintomas do câncer, além de incentivos para utilização do autoexame e demais métodos preventivos, aumentando assim as chances de tratamento com sucesso.
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