PERFIL DA DEMANDA DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR COM CARÁTER DE ATENDIMENTO DE URGÊNCIA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ASSOCIADO À GRAVIDEZ, PARTO E PUERPÉRIO NO ESTADO DE PERNAMBUCO

Ivaldo Dantas França, Edivânia Ribeiro Guimarães, Rebeca Castro Frota, Silvânia Cristovão da Silva, Anne Caroline Feitosa de Oliveira

Resumo


Introdução: A definição para o termo Urgência configura-se como: A ocorrência imprevista de agravos à saúde com ou sem risco potencial a vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata. O setor de Urgência e Emergência é envolto de cenários críticos, questões aos quais, há constantes dificuldades em proporcionar uma qualidade no atendimento, pela falta de hierarquia e pela demanda crescente de indivíduos a serem atendidos. No entrelace ao atendimento acolhedor a situações de agravos a saúde da mulher, o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) como uma poderosa ferramenta para as Políticas Públicas, carrega em seu bojo, a perspectiva da assistência que vislumbra a preocupação com a saúde desde grupo. Sua política proporciona um atendimento integral, de qualidade e contínuo. Método: Trata-se de uma pesquisa observacional e retrospectiva com dados secundários de domínio público com abordagem quantitativa, entre os anos de 2008 a 2014. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo avaliar o perfil da demanda por internação hospitalar com caráter de atendimento de urgência no Sistema Único de Saúde associado à gravidez, parto e puerpério no Estado de Pernambuco. Resultado: Na análise dos dados, verificou-se que 63,41% das internações notificadas nas urgências em Pernambuco foram do gênero feminino, mesmo tendo uma redução de 6,15%. A internação por questões associadas á gravidez, parto e puerpério configura como o motivo mais preocupante aos serviços de saúde. Dentre as morbidades relacionadas, está o parto espontâneo com 49,80%. Ademias 64,92% dos casos estavam direcionados a internações em hospitais de regime público de saúde, entre as faixas etárias foram acometidas entre jovens, compreendendo de 20 a 29 anos de idade. Conclusão: Os valores em estudo subestimam o verdadeiro impacto das morbidades ocorridas, visto que, muitos agravos à saúde não são notificados, proporcionando um viés de informação. É de suma importância, realizar um estudo com mais riqueza de detalhes, com intuito, avaliar a real situação do estado Pernambucano, fortalecendo a gestão e seu planejamento para com os gastos públicos, direcionando suas ações, proporcionando melhores investimentos e qualidade nos atendimentos a saúde prestada as gestantes no seu pré-natal, parto e puerpério.

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