CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE TERAPIA INTENSIVA SOBRE MENSURAÇÃO DA PRESSÃO DE CUFF

Bruna Silva Raphaela, Jonas Borba da Silva, Milka Leôncio Pereira, Priscilla Monique de Oliveira Leão, Cynthia Angelica Ramos de Oliveira Dourado, Jadiel da Silva Nascimento

Resumo


Introdução: Ventilação Mecânica invasiva é um suporte ventilatório por pressão positiva ofertado por meio de prótese artificial de via aérea com o intuito de otimizar a ventilação e oxigenação pulmonar. As principais próteses são o tubo endotraqueal e a cânula de traqueostomia. Essas próteses possuem em sua parte distal e face externa, área de contato com a parede da traquéia, um balonete denominado de cuff, cuja função, quando insuflado, é auxiliar na fixação da cânula na traquéia e vedar o espaço que existe entre as mesmas. Para que não ocorram lesões na mucosa traqueal, no uso de via aérea artificial, se faz necessário controlar o grau de pressão transmitido do balonete para a mucosa, através do monitoramento rotineiro dessa pressão por aparelhos específicos para esse fim. Objetivo: analisar o conhecimento dos profissionais de UTIs sobre o método correto de mensuração da pressão dos balonetes das vias aéreas artificiais. Método: Para esse fim, delimitou-se um método transversal de pesquisa com caráter prospectivo, descritivo e análise quantitativa dos dados. A pesquisa foi realizada com profissionais de terapia intensiva que se enquadraram nos critérios de seleção amostral, e para a fase de coleta de dados foi utilizado um formulário próprio padronizado com perguntas aplicado através da técnica de entrevista. Resultado: Os resultados evidenciam uma lacuna significativamente grande acerca do conhecimento real que os profissionais detinham sobre o manejo da pressão do cuff, 94% diz saber que existe a pressão do cuff, porém apenas 12% acertaram a faixa de valores preconizados pelo consenso de ventilação mecânica, onde 65% da amostra relataram que sabe qual o valor correto do cuff, evidenciando uma discrepância do conhecimento a prática. Conclusão: Pode-se desta forma inferir que a assistência prestada aos pacientes está comprometida e os profissionais não possuem habilidades necessárias para contribuir com a melhora clinica dos pacientes de terapia intensiva.

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