PERFIL DOS PACIENTES COINFECTADOS COM AIDS E TUBERCULOSE: REVISÃO INTEGRATIVA.

Raul Ramos de Melo, Samantha Bezerra Moura, Daniele Araújo de Queiróz, Dáfne Kelly Maria Lopes, Shirlley Sayonara Bezerra de Melo Torres

Resumo


Introdução: Como consequência ao aumento da expectativa de vida dos pacientes que vivem com a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), o convívio com outras doenças como a tuberculose (TB) vem aumentado gradativamente, fato que se justifica por determos diversos fatores que otimizam a suscetibilidade dessa doença, resultando em uma das mais desafiadoras coinfecções para a saúde pública no Brasil e no mundo. Objetivos: Identificar na literatura científica, o perfil dos pacientes coinfectados com AIDS e TB. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, com questão norteadora: Qual o perfil dos pacientes coinfectados com AIDS e TB? Realizada nos periódicos indexados na base de dados PUBMED: Lillacs, Scielo, PLOS journal, BMC infectious diseases, Inter Journal of epidemiology, Inter Tuberc Lung Diseases, the Lancet global helth e ELSEVIR, respeitando os critérios de inclusão: publicações dos últimos 5 anos, em inglês e português e com acesso irrestrito. Com critérios de exclusão: artigos com temática central TARV, pesquisas com crianças e relatos de caso. Através da pesquisa de títulos com os descritores: AIDS, tuberculosis e coinfection, and foram encontrados 736 artigos, após de aplicados os critérios preestabelecidos: 108 dos quais foram selecionados 18. Para o processamento dos dados, as informações foram implantadas no Microsoft Word®. Pesquisa realizada em setembro de 2016. Resultados: segundo os estudos revistos, houve grande predominância do sexo masculino, dos quais possuíam baixa renda e baixa escolaridade. A faixa etária mais acometida foi de 18 a 39 anos (55,5%) e 40 a 59 anos (44,5%), sendo 60% homossexuais e 40% heterossexuais. a forma clínica da TB mais prevalente foi da TB pulmonar com 83,3% de incidência seguido de 16,7% de TB extrapulmonar (TB meníngea, intestinal e outras), como consequência dessa coinfecção, observou-se: recuperação mais lenta da TB (39%) aumento da mortalidade (33,3%) e piora na qualidade de vida (27,7%) segundo autores. 50% dos estudos foram realizados no Brasil e América latina, América do norte e Europa 5,5% respectivamente, África 16,7%, Ásia e estudos globais detiveram 22,3%. Conclusão: Diante do exposto, a presença de indivíduos de baixa renda e escolaridade como sendo os mais acometidos por essa coinfecção, denota o fato de que em países em desenvolvimento como o Brasil, a epidemia destas doenças atinge principalmente as camadas menos favorecidas economicamente, nos remete ao fato de que o investimento governamental em seguimentos

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1) UnG - Universidade Guarulhos 2) Indexador: Latindex 3) Indexador: Dialnet