HIPERTENSÃO ARTERIAL: OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO EM IDOSOS

Suzane Albuquerque dos Santos Fukahori, Camila Gomes de Moura Nacimento, Rubiana Cordeiro da Silva Rocha, Rafaela Santos da Silva, Raul Ramos, João Victor Batista Cabral

Resumo


Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição clínica com múltiplas causas, sendo definida por níveis elevados e persistentes de pressão arterial (PA 140x90mmhg). A HAS tem alta prevalência e baixas taxas de controle e é considerada um dos mais importantes problemas de saúde pública. O envelhecimento populacional no Brasil tem aumentado nos últimos anos e com a maior longevidade aumentou também a ocorrência de doenças crônico-degenerativas. Nesse contexto a HAS está entre as principais doenças que atinge os idosos, sendo uma das maiores responsáveis pela redução da qualidade e expectativa de vida nessa população. Objetivo: Identificar os fatores de risco associados à hipertensão arterial sistêmica em idosos. Método: Revisão integrativa, delineada pela seguinte pergunta condutora quais os fatores de risco associados à hipertensão arterial em idosos? com busca realizada na BVS, por meio das bases de dados LILACS, BDENF e MEDLINE, associados ao repositório SciELO, entre os anos de 2010 e 2015. Consultando-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH), foram selecionadas as palavras: Hipertensão arterial, Idoso, Fatores de risco, utilizados de forma conjunta, combinando-os através do operador booleano AND. Resultados: A busca desta revisão obteve 212 artigos, destes 10 foram selecionados como amostra final e discussão. Os achados apresentados por esse estudo evidenciam fatores de risco que estão diretamente ligados tanto ao desenvolvimento da hipertensão nos idosos quanto para a baixa taxa de controle da doença. A senilidade, o sexo feminino, excesso de peso, pior autopercepção de saúde, não adesão ao tratamento, incapacidade funcional, depressão e a inatividade física foram os principais fatores de risco evidenciados, o que denota a importância de atenção especial a essa população mais vulnerável. Notou-se que a população idosa que apresenta baixo nível socioeconômico e educacional é mais susceptível ao desenvolvimento da hipertensão o que influencia no acesso aos serviços de saúde, grau de informação e entendimento da condição patológica e adesão ao tratamento. Conclusão: Os resultados mostram o papel dos fatores de riscos para o desenvolvimento e complicações da hipertensão, todavia também são sinais para a detecção precoce e para a ampliação das intervenções de medidas de prevenção e controle nas diversas esferas de atendimento em saúde.

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