INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NAS AÇÕES EDUCATIVAS NA ADOLESCÊNCIA

Marina Junqueira, Emiliane Virginia Bacelar da Silva, Juliane Rebeca dos Santos, Priscila Patricia Batista de Abreu Silva, Iara Fonseca de Menezes Cavalcanti, Felicialle Pereira da Silva

Resumo


Introdução: A Organização Mundial de Saúde (OMS) define adolescência como sendo o período da vida que começa aos 10 anos e termina aos 19 anos completos. Para a OMS, a adolescência é dividida em três fases: pré-adolescência (10 aos 14 anos); adolescência (15 aos 19 anos completos); juventude (15 aos 24 anos). Nesse sentido, a compreensão ampla a cerca desse período envolve o processo de diversas vulnerabilidades, tais como: social, psicológica e física. Com isso, a descoberta do prazer ocorre geralmente nessa fase, quando se percebe a necessidade de ações educativas de forma preventiva, orientadora e esclarecedora para os adolescentes sobre o risco de adquirir infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Dessa forma, o profissional enfermeiro é de suma importância nessas ações de prevenção e redução dos números de casos. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo compreender a importância do enfermeiro na prática das ações educativas voltadas às infecções sexualmente transmissíveis na adolescência. Método: Trata-se de uma revisão de literatura onde bancos de dados da Internet como: Science Direct, Lilacs, Scielo e Google Acadêmico foram consultados para obtenção de artigos científicos. Consideram-se neste levantamento bibliográfico os artigos publicados no período de 2005 a 2016, escritos em língua portuguesa, sendo que a consulta às bases de dado foi realizada entre os meses de agosto a setembro de 2016. Resultados: De acordo com os estudos feitos, fica claro que o enfermeiro tem um papel fundamental nessas ações. O primeiro contato dos adolescentes com o enfermeiro ocorre geralmente através do diálogo sobre como eles veem à sexualidade, ato sexual e doenças sexualmente transmissíveis. O uso do preservativo é usualmente visto como método contraceptivo deixando de ser visto como um meio de prevenção de ISTs e, em outros casos quando o preservativo não é utilizado para que não ocorra uma gravidez indesejada, são utilizados outros métodos contraceptivos, levando esses adolescentes a adquirirem as referidas infecções. Este estudo permitiu abordar o papel do enfermeiro nas ações educativas voltadas asISTs na adolescência. Esse profissional atua de forma ativa e positiva na vida desses adolescentes contribuindo para uma significativa conscientização e redução dessas infecções nesse período. O enfermeiro precisa entender e atuar na cultura do adolescente com a finalidade de promover saúde e romper com o ciclo da infecção. Conclusão: Portanto, o enfermeiro é um importante educador e orientador na prevenção e redução das infecções sexualmente transmissíveis na adolescência.

Palavras-chave


Enfermagem; Adolescente; Infecções Sexualmente Transmissíveis.

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