ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES QUE FAZEM USO DO FIXADOR EXTERNO DE ILIZAROV PARA REABILITAÇÃO APÓS TRAUMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO

Kydja Milene Souza Torres, Daniela de Aquino Freire, Brígida Maria Gonçalves de Melo Brandão

Resumo


Introdução: O sistema de fixação externa conhecido por aparelho de compressão e distração de Ilizarov é circular, conhecido como gaiola, apresenta melhores condições de atuação nas patologias traumato-ortopédicas, pois permite remodelamento, alongamento, correção de fraturas e deformidades ósseas. Para enfrentar esse tratamento bastante prolongado, ganham importância a habilidade e a experiência dos profissionais em saúde. O enfermeiro, se insere nesse contexto como elemento fundamental em razão de sua aproximação direta com o paciente. Objetivo: Descrever a assistência de enfermagem aos pacientes que fazem uso do Fixador Externo de Ilizarov. Método: Foram selecionados 52 artigos através das principais bases de dados como: BIREME, LILACS e SCIELO. Foram submetidos à leitura analítica na busca da compreensão do conteúdo, bem como a constatação de que apresentavam informações relevantes para a análise da temática em estudo. Foram excluídos da amostra 14 artigos por não possuírem dados que contribuíssem para o alcance do objetivo da pesquisa. A amostra ficou constituída por 38 artigos. Resultados: No trauma musculoesquelético os tecidos sofrem várias lesões locais, desde o momento inicial até a intervenção cirúrgica, sendo expostos a agentes infecciosos. Portanto, o enfermeiro deve monitorar SSVV a cada 8h; estar atento à temperatura, por ser um indicativo de infecção; orientar e supervisionar a lavagem do fixador com água e sabão; manter locais de inserção dos pinos limpos e secos; enfaixar o fixador após o banho para evitar contato direto do fixador com o meio externo, diminuindo o risco de infecção. Por ser um instrumento que dificulta a marcha do indivíduo, o enfermeiro deve orientar e supervisionar o uso de muletas até a adaptação do paciente. Faz-se necessário também orientar adaptação das roupas junto ao acompanhante. Conclusão: Tratando-se de pacientes com fixador externo de Ilizarov, tem-se uma demanda, quando comparada às demais ocorrências hospitalares, de cunho singular. No entanto, quando se trata de pacientes com este tipo de fixador, salutar é que o enfermeiro disponha de conhecimento técnico e doutrinário voltados, particularmente, para assistir a uma conjuntura diferenciada, qual seja: o paciente com fixadores externos. Então se vê que o enfermeiro tem que saltar do trivial e enveredar por um diagnóstico e uma rotina de tratamento fora do comum, obrigando-o a medidas ou providências não vivenciadas na prática corriqueira de enfermagem.

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