OFICINAS SOBRE SEXUALIDADE COM ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO

Mariana Oliveira, Manoela Lelis de Carvalho Leitão, Isabela Rios da Silva, Laura Sanches Aguiar, Bianca Gonçalves Silva Torquato, Mara Lucia da Fonseca Ferraz

Resumo


Introdução: Os adolescentes vivem uma etapa da vida em que passam por vários conflitos, no âmbito social, físico, e psicológico, portanto, um período marcado por grande vulnerabilidade. Muitas vezes, a descoberta do prazer dá-se nessa época, havendo necessidade de ações educativas na área da saúde, para orientar os adolescentes sobre os riscos de uma contaminação com Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Objetivo: Investigar o conhecimento dos estudantes do ensino médio a respeito das DST e a ocorrência da gravidez responsável, antes e depois do desenvolvimento de oficinas educativas. Método: trata-se de uma pesquisa quantitativa onde foram realizados encontros semanais no período de fevereiro a novembro de 2015 com 24 adolescentes do ensino fundamental da Escola Estadual Nossa Senhora da Abadia, Uberaba-MG. No início e no final da pesquisa foi aplicado um questionário para comparação conhecimentos adquiridos após as oficinas de sexualidade. Resultados: Uma maioria de 19(79%) já tiveram sua primeira relação sexual, baseado nesses 19 alunos que já tiveram relações sexuais, a média de idade de início da vida sexual ativa desses alunos foi de 14,5 anos. Em relação a orientações que esses alunos receberam sobre o assunto gravidez, 1(4%) recebeu orientações no posto de saúde, 4(16%) recebeu orientações na escola, no posto de saúde, por meio de livros e revistas, por meio dos amigos e familiares, 8(34%) afirmam ter recebido orientações vindas da escola e 11(46%) ja recebeu orientações vindas da escola, de amigos e familiares. Discussão: As oficinas educativas dentro da escola, sobre métodos contraceptivos e prevenção de DST, foi uma importante oportunidade de reflexão e discussão, ampliando o campo de conhecimento do tema para estes adolescentes. E a escola sendo um local do cotidiano desses jovens, onde sentiram-se seguros para expressar suas dúvidas, sentimentos e medos, favoreceu um cenário bastante favorável para as oficinas educativas de sexualidade. Conclusão: Assim, a educação sexual nas escolas surge como uma forma de estimular a autonomia, independência e responsabilidade dos jovens pelas suas decisões e saúde, além de colaborar com a construção de suas identidades.

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