GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: ATUAÇÃO E DESAFIO DO ENFERMEIRO NA SUA PREVENÇÃO

Jeane Karina Melo de Araujo, Jacqueline Assis De Oliveira, Noelly Belarmino Santos De Lima, Juliana Maria da Silva, Apolonio Alves de Lima Junior

Resumo


Introdução: A gestação na adolescência é um tema contemporâneo, abordado por diferentes áreas do conhecimento. A gestação na adolescência ganha visibilidade como problema de saúde, a partir da década de 70, com o aumento proporcional da fecundidade em mulheres com 19 anos ou menos. Para Organização Mundial de Saúde, a adolescência compreende o período entre 10 e 19 anos de idade, subdividido em adolescentes menores (de 10 a 14 anos) e adolescentes maiores (de 15 a 19 anos). Nos países em desenvolvimento, a cada dia, 20 mil meninas com menos de 18 anos dão à luz, e 200 morrem em decorrência de complicações relacionadas à gravidez ou parto. Em todo o mundo, 7,3 milhões de adolescentes se tornam mães a cada ano, entre as quais, 2 milhões são menores de 15 anos número que pode aumentar para 3 milhões até 2030, se a tendência atual for mantida indicam os dados da ONU 2013. Objetivos: Descrever os problemas e motivos que levam à origem de uma gravidez precoce e suas principais consequências para a adolescente. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, a busca de dados foi realizada nas bases de dados da BDENF , BVS, LILACS e SCIELO.O período de publicação dos artigos foi entre 2012 e 2017. A busca foi realizada entre os meses de setembro a outubro de 2017, por meio de descritores integrados do DECS e o operador boleano AND: Adolescência AND Assistência AND Desafio AND Gravidez e Enfermagem. Cruzando esses 4 descritores aparecem 17 artigos encontrados em português e selecionado para esta pesquisa 12 artigos. Resultados e Discussão: O combate à gravidez não planejada entre adolescentes requer abordagens holísticas. Em virtude da dimensão e complexidade do desafio, nenhum setor ou organização pode enfrentá-lo sozinho. Os problemas só podem ser vencidos por meio da enfermagem em parceria com diversos setores, incluindo também, à colaboração dos próprios adolescentes. Não basta promover ações preventivas de caráter prescritivo e baseadas exclusivamente em fatores biológicos da sexualidade. A sexualidade caracteriza um tema que exige tratamento interdisciplinar e transversal ao ser abordado nos contextos educativos. Na abordagem de medidas preventivas, é importante considerar quais adolescentes estão mais expostas ao risco de engravidar, bem como identificar a população mais vulnerável aos efeitos negativos que a gravidez possa acarretar, tanto para a mãe como para a criança. Conclusão: Devem ser colocados em práticas projetos e programas que visam a reduzir a gravidez na adolescência, principalmente no que diz respeito à sua magnitude, sendo importante, também, viabilizar publicações a esse respeito

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