EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM ÀS PESSOAS PORTADORAS DE DIABETES

Marina da Silva Junqueira, Priscila Patrícia Batista de Abreu Silva, Willamy André Batista do Nascimento

Resumo


Introdução: Educação em saúde possibilita capacitação e ações transformadoras que favorecem mudança de pensamento e ações, aplica-se bem as doenças crônicas, dentre as quais, destaca-se Diabetes Mellitus (DM), um dos transtornos crônicos mais frequentes do mundo. Tal enfermidade, por sua alta prevalência e morbimortalidade, têm despontado como problema de saúde pública digno de políticas votadas para elaboração de programas educativos. Objetivo: O presente estudo teve como meta analisar o processo de educação em saúde direcionado aos portadores de Diabetes Mellitus como estratégia de intervenção de enfermagem. Método: Trata-se de um estudo exploratório, do tipo pesquisa bibliográfica. Foram coletadas diversas fontes bibliográficas, tais como: livros, revistas e na Biblioteca Eletrônica Online (SCIELO), na Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciência da Saúde (LILACS) e no Banco de Dados em Enfermagem (BDENF), em seguida foram selecionados desses, as fontes mais relevantes para o desenvolvimento da pesquisa. Resultado: Foram analisados 435 artigos dos quais apenas 27 se enquadraram dentro dos critérios da seleção. Discussão: Na análise das referências selecionadas foi possível constatar a necessidade da reflexão sobre a atuação do enfermeiro junto aos pacientes com diabetes como sendo de suma importância, pois possibilita a aproximação dos profissionais de saúde com os pacientes e contribui para melhor adaptação ao novo estilo de vida e sucesso do tratamento. Além disso, permite melhorar o conhecimento dos diabéticos em relação a patologia e favorece para um melhor relacionamento interpessoal. E ainda os pacientes e seus familiares demonstrarão menos dificuldades diárias para o controle da doença, pois tais dificuldades podem influenciar diretamente na adesão do portador de DM ao tratamento prescrito. Conclusão: Com análise destes artigos, conclui-se que as ações educativas não implicam somente na transformação do saber, mais também na transformação holística dos sujeitos envolvidos, sendo por isso uma excelente estratégia intervir e propor novas alternativas para melhorar a qualidade de vida dos diabéticos. Partindo desta concepção, os diabéticos devem estar sempre presentes no planejamento participativo na área da saúde. Vale ainda ressaltar que fatores comportamentais e emocionais apresentados pelo paciente devem ser considerados no planejamento de ações de educativas e para prestar uma assistência integral a essa população, pois caso sejam negligenciados interferirão de forma negativa no tratamento. Busca-se, assim, construir um programa de educação em diabetes visando modificar e reorientar a prática de saúde. Além disso, permiti melhorar os limites e aperfeiçoamento do processo de educação em saúde, associado aos cuidados interdisciplinares para diabetes.

Texto completo:

PDF


1) UnG - Universidade Guarulhos 2) Indexador: Latindex 3) Indexador: Dialnet