ASSISTÊNCIA E O CUIDADO PALIATIVO DA ENFERMAGEM EM CRIANÇAS PORTADORAS DE NEOPLASIA-REVISÃO

Jeane Karina Melo de Araujo, Jacqueline Assis De Oliveira, Noelly Belarmino Santos De Lima, Juliana Maria da Silva, Apolonio Alves de Lima Junior

Resumo


Introdução: O câncer infantil é caracterizado por ser um grupo de diversas doenças as quais têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais de células anormais, podendo ocorrer em qualquer parte do corpo. Os tipos mais comuns na infância. O câncer é um dos problemas de saúde pública mais complexos. Os tipos mais comuns na infância são: leucemias, tumores cerebrais, linfomas, tumores renais, sarcomas entre outros. Estima-se cerca de 12.600 novos casos de câncer por ano em crianças e adolescentes no Brasil. Para que se possa cuidar da criança oncológica, deve-se compreender seu mundo particular e as etapas da infância, buscando atender suas necessidades, independentemente de suas condições atual. Objetivo: Verificar nas principais bases de dados da literatura científica quais as evidências relacionadas à criança com câncer em cuidado paliativos, tendo um enfoque maior na assistência e cuidados da equipe de Enfermagem. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com busca de dados realizadas nos sites BDENF, BVS, LILACS, SCIELO e PUBMED. Foram encontrados 684 artigos e selecionados 15 artigos. No período de publicação do ano 2011 a 2017.Todos em Português, os descritores são Assistência and Cuidado and Enfermagem and Oncologia Pediátrica. Resultados e Discussão: O cuidado da criança transcende questões técnicas e rotineiras, sendo necessário que o enfermeiro desenvolva competências técnicas e científicas para sanar as particularidades de cada criança e sua família, além disso, a enfermagem lida constantemente com sentimentos de insegurança, tristeza, impotência, frustração, dor, pena. Diante do cotidiano triste e desgastante, o profissional precisa conseguir separar o emocional do profissional. É importante oferecer um suporte adequado assim como um olhar humanizado á criança que passa por um momento difícil, visto que, muitas vezes na fase terminal da doença a criança não se expressará através da palavra, mais sim com o olhar e o toque. O profissional de enfermagem deve compreender os fatores envolvidos na trajetória do paciente assim como de seus familiares, de forma a oferecer apoio, acolhimento e ajuda para a superação de um momento tão difícil. A equipe de enfermagem acredita que a morte digna de uma criança só é possível se a família estiver presente em todo o processo e deseja amenizar esse sofrimento, inserindo-os como protagonista do cuidado da criança, valorizando sua responsabilidade, oportunizando que a criança e a família permaneçam juntos pelo maior tempo possível, além de oferecer amparo através da escuta, oferta de carinho e companhia para a criança e sua família. Conclusão: Evidenciou-se com base na pesquisa de revisão que ao cuidar da criança com câncer em cuidados paliativos os profissionais passam por situações de sofrimento juntamente com a criança e a família, pois criam vínculos devido á períodos grandes de hospitalização e frequentes reinternações. A equipe de enfermagem muitas vezes se sente despreparada para lidar com a morte da criança e oferecer suporte adequado à família, a comunicação entre o profissional e a criança deve ser pautada na confiança e clareza, a criança precisa confiar na enfermagem. É ofertado também suporte para os familiares através da comunicação verbal e não verbal.

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