ASSISTENCIA INTEGRAL DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS

Jonata Bruno Silva Santos, Danielle Morais de Souza Carvalho, Marcílio Marcolino Fonseca, Felicialle Pereira da Silva

Resumo


Introdução: A Organização Mundial de Saúde define o conceito de cuidados paliativos como cuidados ativos e totais do paciente cuja doença não responde mais ao tratamento curativo. É errônea a suposição de que não há mais nada a se fazer pelo paciente sem possibilidades de cura: enquanto há vida, existe a necessidade do cuidado de enfermagem. Objetivo: Compreender a importância dos enfermeiros assistenciais sobre o cuidado a pacientes em cuidados paliativos; Conhecer as ações desenvolvidas pelos enfermeiros que são reconhecidas como atividades de cuidado. Método: Revisão integrativa de artigos disponíveis na literatura publicados nos últimos 10 anos, com busca nas bases do SCIELO, LILACS, BEDENF e MEDLINE, seguida da questão condutora: qual a importância da enfermagem nos cuidados paliativos? Foram utilizados os descritores integrados: cuidados paliativos; enfermagem no cuidado paliativo; cuidados terminais. Resultados e Discussão: Os princípios do cuidado paliativo incluem: reafirmar a importância da vida, considerando a morte como um processo natural; estabelecer um cuidado que não acelere a chegada da morte, nem a prolongue com medidas desproporcionais (obstinação terapêutica); propiciar alívio da dor e de outros sintomas penosos; integrar os aspectos psicológicos e espirituais na estratégia do cuidado; oferecer um sistema de apoio à família para que ela possa enfrentar a doença do paciente e sobreviver ao período de luto. Assim, o profissional de enfermagem é um membro fundamental para a equipe de cuidados, devendo proporcionar educação em saúde de maneira clara e objetiva, com ações práticas que visem o bem-estar do paciente. A assistência de enfermagem no contexto dos cuidados paliativos deve considerar o paciente um ser único, completo e multidimensional: biológico, emocional, social e espiritual, este tipo de cuidado, integral e humanizado, só é possível quando o enfermeiro faz uso de diversidades de comunicação verbal e não verbal. Conclusão: É necessário apreender que neste contexto de cuidado, não basta apenas realizar técnicas assistenciais ou operar aparelhos que realizam intervenções diagnósticas ou terapêuticas. É preciso ter sensibilidade e proporcionar empatia, compreensão, aceitação e afeto, dando suporte adequado ao paciente e seu familiar.

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