ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS IDOSOS PORTADORES DO MAL DE ALZHEIMER
Resumo
Introdução: O Mal de Alzheimer é uma doença cerebral degenerativa primária, de causa desconhecida, com aspectos neuropatológicos e neuroquímicos distintos. O transtorno é geralmente insidioso no início e progride lentamente, porém de modo contínuo por um período de muitos anos, levando a transformações dos papéis culturalmente organizados, comprometendo a vida social e familiar do idoso demenciado e incapacitando-o, gradativamente, para as atividades cotidianas antes realizadas. Estudos executados em 2010 mostram que há aproximadamente 35 milhões de casos no mundo e sua prevalência vem crescendo de forma relevante. Estima-se que no Brasil, em 2020, excederá aos 75 anos como consequência um aumento considerável de doenças crônico-degenerativas. Objetivo: compreender a importância da assistência de enfermagem em pacientes idosos com mal de Alzheimer a fim de proporcionar melhor qualidade de vida. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura feita nas Bases de dados como: Bireme, Lilacs, Scielo e Medline. Considerou-se, neste levantamento, os artigos publicados no período de 2008 a 2015, escritos em língua portuguesa, sendo que a consulta às bases de dado foi realizada entre os meses de agosto a setembro de 2017. Resultados e Discussão: Foram feitas leituras exploratórias, minuciosas e seletivas para escolha e utilização dos materiais em 21 produções cientificas, destas, foram utilizadas 12. De acordo com os estudos, demandas físicas, emocionais, econômicas e sociais podem tornar alguns membros da família exaustos, deprimidos e estressados, especialmente aqueles que assumem com maior intensidade a função de cuidador com consequências sobre sua saúde física e mental. Desse modo, é válido salientar que o enfermeiro tem um papel imprescindível nos cuidados de enfermagem sistematizados ao idoso portador de Mal de Alzheimer, devendo implantar e implementar ações que favoreçam ao cuidador do idoso acometido deste Mal através de práticas educativas, auxiliando, cuidando, ajudando, informando e envolvendo-se com essa cuidador no contexto familiar a fim de proporcionar-lhe confiança e segurança para assumir essa responsabilidade. Esse enfermeiro é, acima de tudo, detentor também de conhecimento a respeito da importância de estreitamento de laços familiares com esse idoso visando assim melhorar o convívio entre ambos. Conclusão: Compete aos profissionais de enfermagem direcionar seus conhecimentos técnicos, científicos e, sobretudo, ter um olhar holístico para com os cuidadores familiares, uma vez que os cuidados devem ser contínuos e específicos, a depender da evolução da doença e necessidades do idoso portador dessa enfermidade, proporcionando o autocuidado e a autonomia dentro das reais possibilidade e estágio em que se encontra o idoso portador do Mal de Alzheimer.
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