SAÚDE DO HOMEM NA ATENÇÃO BÁSICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

LUANA MATIAS MATIAS, Jeferson de Souza Silva, Thaise da Silva Barbosa, Andriely Maria da Silva Queiroz Paz, Mikaella Regina Alves, Marli Ferreira de Vasconcelos

Resumo


Introdução: Os homens constituem um subgrupo populacional com maior risco de morte devido maior vulnerabilidade, como exemplo; temos o sedentarismo, tabagismo, obesidade e alcoolismo, impactando na morbimortalidade pelas doenças crônicas não transmissíveis. As causas externas são responsáveis por uma grande porcentagem de óbitos na população masculina, verifica-se, que os homens acessam os serviços de saúde por meio da atenção terciária. Neste sentido no ano de 2009 foi instituído a Política Nacional de Atenção à Saúde do Homem (PNAISH), formulada com o foco principal na inserção dos homens na atenção básica priorizando a faixa etária de 20 a 59 anos. Com a disponibilidade de programas na atenção básica voltada para o homem, à procura de serviços especializados irá diminuir consequentemente haverá diminuição da morbimortalidade. Objetivo: Verificar a existência de programas voltados para o homem nos serviços de atenção básica. Métodos: O presente estudo consiste em uma revisão de literatura, acerca da inserção dos homens nos serviços de atenção básica. A pesquisa foi realizada em Abril/2017, a busca pelos artigos ocorreu nas bases de dados;Scielo, Lilacs e Bireme. Foram usados como critérios de inclusão artigos publicados entre 2012 a 2016, em português, brasileiros e da área temática ciências da saúde. Utilizaram-se descritores associando com operadores booleanos saúde do homem AND atenção básica AND serviços de saúde. Foram excluídos os artigos que não responderam as necessidades do presente estudo. Para processamento e análise dos dados, foi utilizado o programa Word®. Resultados e Discussão: Dos 17 artigos encontrados, 7 foram selecionados por contemplarem o tema proposto. Conclusão: Evidenciou-se que apesar da implantação do (PNAISH) praticamente inexistem programas efetivos voltados para o homem na atenção básica e que as propostas existentes apresentam várias dificuldades, dentre elas o horário restrito de funcionamento, que impossibilita o acesso aos serviços, questões culturais e a feminilização dos programas.

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