PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DE QUEDAS NA POPULAÇÃO IDOSA: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Andriely Maria Da Silva Queiroz Paz, Thaise da Silva Barbosa, Edy Lammar De Araujo Azevedo

Resumo


Introdução: O envelhecimento é considerado um processo individual, irreversível, não patológico, de deterioração de um organismo maduro. O perfil demográfico mundial tem sofrido uma transição caracterizada pelo aumento expressivo da população idosa. Tal aumento se deve aos avanços nas áreas de saúde, tecnologia e indústrias farmacêuticas, além da adoção de hábitos saudáveis. A Organização Mundial da Saúde define queda como qualquer evento involuntário o qual o indivíduo perde o equilíbrio e o corpo cai ao piso ou sobra uma superfície firme, caracterizando-se como um evento multifatorial que pode acarretar vários problemas a vida do idoso. Objetivo: Objetivou-se evidenciar as principais consequências de quedas na população idosa. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada por meio de levantamento bibliográfico utilizando as seguintes bases de dados; SCIELO, BDENF e LILASC. Foram usados como critérios de inclusão: Brasil, Português, artigos originais disponibilizados na íntegra e tempo de publicação (2012-2016), e exclusão: inglês, espanhol, revisão bibliográfica e outros países de filiação. Utilizaram-se os descritores associando com operadores booleanos enfermagem AND idoso AND risco AND queda. A pesquisa foi realizada no período de Janeiro/2017 a Março/2017. Para a realização do processamento dos dados as informações foram implantadas no programa Excel® do Windows®. Resultados e Discussão: Após o cruzamento de todos os descritores foram encontrados 44 artigos destes apenas 18 se enquadraram nos critérios de inclusão e exclusão. A pesquisa evidenciou que a queda é um evento frequente e limitante, acarretador de diversas consequências, tais como: ônus financeiro ao Sistema Único de Saúde (15,2%), perda da funcionalidade (15,2%), lesões graves (13,4%), hospitalização (13,4%), problemas emocionais (13,4%), baixa qualidade de vida (10,8%), morte (10,8%) e aumento do nível de dependência (8%). Conclusão: Com 43,8% de prevalência, foi evidenciado que as consequências mais presentes em decorrência das quedas sofridas pelos idosos são: ônus financeiro para o Sistema único de Saúde, perda da funcionalidade e lesões graves. O risco de quedas aumenta com o avançar da idade, tornando-se, um grande problema de saúde pública e revelando a necessidade de elaboração de planos de cuidados como, ações educativas para profissionais, familiares e cuidadores. Mesmo diante dos resultados obtidos sugere-se que sejam realizados outros estudos sobre a temática.

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