ATUAÇÃO E APOIO DE FAMILIARES NO CICLO GRAVÍDICO-PUERPERAL: VIVÊNCIA PRÁTICA EM UM GRUPO DE GESTANTES

Elizabeth Rayanne Lima, Amanda Haissa Barros Henriques, Suênia de Sousa Silva Batista, Juliana de Castro Nunes Pereira, Luciana Uchôa Barbosa, Marcela Lourene Correia Muniz

Resumo


Introdução: Durante a gestação a mulher se depara com inúmeros impasses que permeiam essa fase única da sua vida. Apesar do apoio dado pela equipe de saúde à esta mulher, em todo o ciclo gravídico-puerperal, a presença e ajuda do companheiro e de familiares é também de fundamental importância para uma melhor vivência da gestação e maternidade por parte da mulher. Nessa perspectiva os grupos de gestantes são fundamentais para suprir os anseios e necessidades das gestantes, contribuindo para troca de experiências, bem como complementando as consultas de pré-natal e por permitir a participação do companheiro e demais familiares, devendo esta presença e apoio serem estimulados não só nos encontros de Grupos de Gestantes, como também, nas consultas de pré-natal, no momento do parto e durante o período puerperal. Objetivo: Relatar a vivência prática de um Grupo de Gestantes sobre uma ação educativa voltada para a atuação e apoio de pais e familiares no ciclo gravídico-puerperal. Método: Trata-se de um relato de experiência vivenciado em uma das ações do Projeto de Extensão intitulado Atuação em Grupo de Gestantes: promoção da saúde no ciclo gravídico-puerperal desenvolvido no ano de 2016, em que foram abordadas mensalmente, de forma lúdica dinâmica e integrativa, diferentes temáticas pertinentes ao ciclo gravídico-puerperal, junto a um grupo de gestantes. Resultados e discussão: Apesar da presença de apenas 2 acompanhantes (cônjuges) na ação desenvolvida sobre Atuação e Apoio familiar no ciclo gravídico-puerperal, é nítido que a presença dos mesmos fará diferença na ajuda à mulher durante à gestação e na maternidade pela vivência das temáticas abordadas e da troca de experiência entre os participantes, bem com, estudos apontam para o aumento do vínculo do cônjuge tanto com a mulher quanto com a criança. Por estarem muito vulneráveis e sensíveis, as mulheres buscam por apoio familiar, seja a mãe, a irmã ou até uma amiga mais próxima, para que estejam junto à ela durante as fases do ciclo, seja para dar um abraço, uma palavra acolhedora ou apenas para estar presente e segurar sua mão. Estimulou-se que as mulheres exijam seus acompanhantes ao longo do ciclo gravídico-puerperal, em especial no momento do Parto, empoderando-as sobre a Lei Nº11.108 de 7 de Abril de 2005, a qual altera a Lei Nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que garante às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde -SUS. Foi enfatizada também neste encontro a questão do direito à licença maternidade e licença paternidade que a mãe e o pai, respectivamente, tem por direito, de acordo com o serviço que trabalham, seja este público ou privado. Conclusão: Todas as informações passadas visaram um maior empoderamento e informação por parte dos participantes a fim de contribuir para uma vivência mais plena e tranquila da gestação e maternidade, tanto para as mulheres, quanto para os acompanhantes.

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