EFEITO IN VITRO DE FENILPROPANOIDES SINTÉTICOS EM SCHISTOSOMA MANSONI

Natalia Hidaka da Silva, Marcos Paulo Nascimento da Silva, Pedro Luiz Silva Pinto, Damião Pergentino de Sousa, Josué de Moraes

Resumo


Introdução: A esquistossomose é considera uma doença negligenciada que acomete mais de 200 milhões de pessoas no mundo e 6 a 8 milhões no Brasil. É causada por helmintos do gênero Schistosoma, cujo tratamento se resume apenas no praziquantel. Devido a isso, nota-se a necessidade de desenvolver novas drogas para o tratamento da esquistossomose. Fenilpropanoides pertencem a uma classe de compostos orgânicos que possuem diversas atividades biológicas. Objetivo: Avaliar o efeito in vitro de fenilpropanoides sintéticos em Schistosoma mansoni ex vivo. Metodologia: Adultos de S. mansoni acasalados obtidos de camundongos experimentalmente infectados foram colocados no meio RPMI 1640 contendo penicilina, estreptomicina, 10% de soro fetal bovino e tamponado com HEPES. Subsequentemente, os vermes foram expostos a 14 amostras de fenilpropanoides (50 µM e 100 µM), previamente sintetizados a partir de aminoácidos fenilalanina. As culturas foram monitoradas por microscopia e lupa, por até 72 horas, onde foram considerados os seguintes parâmetros: atividade motora, alterações morfológicas no tegumento e a capacidade reprodutiva. Resultado: Das 14 amostras de fenilpropanoides, apenas o p-cumarato de isopentanoila reduziu a atividade motora do parasita e causou a morte dos helmintos em até 72 h. Conclusão: Os resultados deste estudo sinalizam para o potencial esquistossomicida in vitro do p-cumarato de isopentanoila.

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