RADIOPACIDADE DE CIMENTOS ODONTOLÓGICOS

Rafael Shinoske Siroma, José Augusto Rodrigues

Resumo


Introdução: a radiopacidade é uma propriedade extremamente necessária para os materiais restauradores para o diagnóstico diferencial de cárie secundária. Além disso, nos cimentos odontológicos ajudam a verificar o selamento marginal. Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar a radiopacidade de três cimentos odontológicos (n=11), sendo um ionomérico (Meron -ME; VOCO), e dois resinosos, um indicado para núcleo de preenchimento (Core X Flow -CX; Dentsply Caulk) e um convencional (Bifix -BI; VOCO). Método: por meio de um molde bipartido de 1,0mm de espessura, 1,0mm de largura e 10,0mm de comprimento; os cimentos foram preparados de acordo com as indicações dos fabricantes, inseridos nos moldes. Após inserção, foram pressionados com carga de 500g por 1min, seguido por fotoativação com um LED (Radii Cal SDI; ±1600mW/cm2) quando necessário. Após 24 horas de armazenamento no escuro em umidade relativa à 37°C, os espécimes foram posicionados sobre filmes radiográficos juntamente com uma escala de alumínio. Os filmes foram expostos ao raio X com 60kV, 10mA, com a distância foco filme de 10cm por 0,7s. Os filmes foram revelados e a radiodensidade dos espécimes foi avaliada qualitativamente por 3 examinadores (Kappa> 0,94) por ranqueamento utilizando-se os degraus da escala de alumínio para comparação, atribuindo do escore 1 para o mais radiolucente ao escore 10 para o mais radiopaco. Resultado: os dados foram analisados pelo teste de Kruskal-Wallis e de Dunn (p<0,05). A mediana obtida para cada cimento foi: ME= 1ª, CX= 6,5b; BI = 5,5b (medianas seguidas por diferentes letras indicam diferença estatística significante). Conclusão: pôde-se concluir que os cimentos resinosos apresentam maior radiodensidade que o ionomérico.

Palavras-chave


Cimentos de Ionômeros de Vidro; Resinas Compostas; Radiodensidade.

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