OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NA COMUNIDADE ESCOLAR

Yara Stéphanie da Silva Cruz, Evelin Kristina Santana da Silva, Karla Maria Linhares Pires da Silva, Ana Claudia Carneiro dos Santos

Resumo


Introdução: Em meio a todos os grandes avanços educacionais obtidos durante as últimas décadas, verifica-se ainda um enorme déficit em relação à educação às crianças que possuem Transtorno do Espectro Autista (TEA). O autismo que vem da origem autos do grego (voltado para si) e ismo (doença) se define como um transtorno onde existe a dificuldade de interação social, sendo ela tanto de comunicação quanto comportamental. De acordo com as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no art. 59 que assegura o ensino aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, onde no parágrafo I e III, garante: I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para atender às suas necessidades; III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns. Objetivo: Identificar na literatura como se dá a inclusão das crianças com TEA na comunidade escolar e verificar as dificuldades decorrentes no processo de aprendizagem. Métodos: É uma revisão literária que foi realizada nas bases de dados da LILACS e BDENF, utilizando os descritores: Transtorno autístico; Inclusão escolar; Criança. Realizou-se um corte temporal entre os anos 2012 a 2016. Na primeira busca encontrados 31 artigos, após ser lidos e analisados, mediante critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 11 artigos que se enquadravam na temática proposta. Resultados e discussão: Ao analisar a problemática da inclusão, foi constatado uma gama de dificuldades, dentre elas a falta da qualificação dos profissionais da educação ou até mesmo de desenvoltura profissional que é primordial para o acolhimento e desenvolvimento adequado desta criança, fazendo ressalva ao art. 59 que preconiza a habilitação dos professores para lidar com determinadas necessidades no âmbito institucional, levando uma dificuldade de aprendizado ainda maior que a existente, por falta de métodos e técnicas especificas para tais necessidade, resulta em atrasos na vida escolar ou em alguns casos mais críticos ocasionando a desistência por parte da família/responsável, proporcionando uma crescente elevação na estatística de crianças autistas fora do contexto escolar. Dentre outros é essencial salientar a ausência do envolvimento entre escola e lar, pois os familiares são importantes para dar continuidade ao processo pedagógico. Os resultados foram negativos diante das finidades de complicações presentes, sendo estes facilmente resolvidos, entretanto existe o distanciamento entre os fundamentos e a realidade por haver a carência da conscientização de solucionar as questões levantadas. Conclusão: Os pontos observados foram à insuficiência da qualificação dos professores, a dificuldade de absorção de conhecimentos das crianças, o envolvimento família-escola e a inserção dos mesmos na comunidade escolar. Percebe-se que o colegial é o primeiro contato social de toda criança, dito isto devemos estimular instituições e profissionais há produzir estratégias e ações para maior discernimento e aptidão para o desenvolvimento pessoal e intelectual das crianças autistas e melhor esclarecimento coletivo sobre o transtorno e suas dificuldades.
DESCRITORES: Transtorno autístico; Inclusão escolar; Criança.

Palavras-chave


Transtorno autístico; Inclusão escolar; Criança.

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