EXÉRESE E TREPANAÇÃO DE ADENOCARCINOMA NASAL ASSOCIADO A CARCINOMA ESPINOCELULAR CORRIGIDO POR FLAP AURICULAR EM CÃO RELATO DE CASO

Vanessa Bezerra de Lima, Leonardo Augusti, Luann de Lemos Lins Ferreira, Renato Dalcin Segala

Resumo


As neoformações nasais compõem cerca 1 a 2% das neoplasias que atingem o cão, sendo 80% desse total de caráter maligno. Comumente, pode-se encontrar nesta região o adenocarcinoma nasal e o carcinoma espinocelular, ambos caracterizados por uma alta taxa de infiltração local e baixo índice metastático, que, quando ocorre costuma atingir linfonodos regionais e pulmões. Quando malignas, as neoformações exigem uma ressecção ampla, respeitando uma margem de segurança. Desta forma, as cirurgias reconstrutivas mostram-se efetivas na cobertura de defeitos cutâneos extensos causados por principalmente pela excisão de tumores. Logo, em meio às técnicas de cirurgias reconstrutivas, os retalhos pediculados ou flaps" são comumente utilizados. O presente trabalho relata o caso de um cão, macho, 12 anos, sem raça definida (SRD), que foi atendido no Hospital Veterinário da Universidade Univeritas-UNG com uma neoplasia em topografia de osso frontal esquerdo, corrigido com exérese da neoplasia, trepanação do seio nasal e curetagem do leito tumoral, em conjunto ao emprego de um flap de padrão axial auricular para cobertura do defeito cutâneo. Com a análise histopatológica concluiu-se o diagnóstico de adenocarcinoma nasal associado a carcinoma espinocelular.

Palavras-chave


neoplasia nasal; oncologia; cirurgia reconstrutiva

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