LEVANTAMENTO DOS CÃES ATENDIDOS NO SETOR DE CLÍNICA MÉDICA DA CLÍNICA ESCOLA VETERINÁRIA UNG NO PERÍODO DE FEVEREIRO DE 2018 A FEVEREIRO DE 2019

Luana Morais de Almeida, Felipe Henrique Guardiano Matos, Karina D'Elia Albuquerque

Resumo


Introdução: A relação entre o homem e cão teve início há cerca de 20 mil anos atrás e esta tem se estreitado com o passar dos anos, de modo que o cão já se tornou membro da família. De acordo com dados do Abinpet 2019, em 2018 a população de cachorros no Brasil já chegava a 54,2 milhões e tal fato pode ser explicado não apenas pela relação entre o cão e seu tutor, mas também pelos benefícios que esta interação traz, como a diminuição do estresse, ansiedade e depressão assim sendo, os tutores se preocupam em levar seus animais para consultas com o veterinário. Objetivo: Compreender as principais características e enfermidades dos cães atendidos no Setor de Clínica Médica de Pequenos Animais da Clínica Escola Veterinária UNG. Materiais e métodos: realizou-se o levantamento do número de cães atendidos no período compreendido entre fevereiro de 2018 a fevereiro de 2019 no setor de Clínica Médica de Pequenos Animais da UNG. A partir da análise da ficha clínica de cada paciente, foi possível obter dados de raça, sexo, idade e diagnóstico, características utilizadas para agrupamento dos animais e análise dos resultados. Resultados: Neste período foram atendidos 1165 cães, sendo 522 (44,8%) machos e 643 (55,2%) fêmeas, tem-se notado uma prevalência maior entre os animais de 1 a 8 anos de idade com 525 (45,06%) nesta faixa etária, seguidos de 448 (38,46%) com idade superior a 8 anos e 192 (16,48%) com idade de até 1 ano. No agrupamento das raças os animais SRD tiveram maior predominância com 434 (37,25%), seguidos das raças Poodle 122 (10,47%) e Shih-Tzu 102 (8,75%); além destas, foram atendidas outras 39 raças com menor número de animais sendo 507 (43,53%). De acordo com os dados obtidos tem se notado que os cães de pequeno porte tem ganhado destaque, o que pode ser explicado pelas tendências sociais nas quais os tutores optam por animais que se adaptem melhor as moradias menores. Em relação às enfermidades, as principais são: dermatopatias com 381 (32,7%) dos casos, seguidos das doenças infectocontagiosas 143 (12,27%) casos, sendo a vacinação a medida mais eficiente para combate destas moléstias; as doenças do sistema do geniturinário também tiveram grande relevância com 120 (10,3%) casos, salientando que boa parte dos pacientes apresentavam duas ou mais enfermidades. Conclusão: Os cães representam grande parte da rotina clínica, sendo de extrema importância os exames de rotina para um diagnóstico precoce e tratamento adequado, bem como a vacinação para uma prevenção das doenças infectocontagiosas.

Palavras-chave


Cães; dermatopatias; levantamento

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