CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL POR GEOHELMINTOS NA ZONA LESTE DA CIDADE DE SÃO PAULO
Resumo
Introdução: É recorrente na literatura científica nacional e internacional a constatação da contaminação de ambientes públicos abertos à comunidade por parasitas com caráter zoonótico e propagadores de infecções humanas. Os geohelmintos são parasitas que possuem certo grau de dependência do solo para seu desenvolvimento embrionário para depois tornarem-se infectantes. Objetivo Analisar a contaminação ambiental por geohelmintos na zona leste da cidade de São Paulo. Métodos Amostras de solo de dez praças públicas com parque infantil e freqüentadas por pessoas e animais foram processadas pela técnica de flotação em (NaCl) em lâmina e lamínula realizou-se a qualificação e quantificação de parasitas. Resultados De um total de 1800 amostras analisadas (49,7%) foram positivas nas seguintes proporções: Toxocara spp. (44,2%), Ascaris spp. (33,9%), Ancilostomídeos (3,8%), Enterobius spp (0,6%), Hymenolepis spp (0,4%), Capillaria spp (0,2%), Trichuris spp (0,1%), larvas de nematódeos (16,1%), Balantidium coli (0,5%) e Entamoeba coli (0,2%). Conclusões Estes dados indicam que existe risco potencial de transmissão de infecção humana por agentes parasitários como também de zoonoses em localidades públicas; apontam ainda para a necessidade do conhecimento do perfil biológico de praças públicas para proteção e promoção da saúde humana, principalmente do público infantil. Bibliografia [1] Capuano DM, Rocha GM. Ocorrência de parasitas com potencial zoonótico em fezes de cães coletadas em áreas públicas do município de Ribeirão Preto, SP, Brasil. Rev Bras Epidemiol. 2006; 9: 81-6; [2] Lindoso JAL, Lindoso AABP. Neglected Tropical Diseases in Brazil. Rev Inst. Med Trop S Paulo. 2009; (5): 247-253.
Apoio CNPq
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