PREVALÊNCIA DE PROTOZOOSES EM CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO MUNICIPIO DE SÃO MATEUS/ES

Aparecida Rios Soares, Schayra Minine Damazio, Marcela de Souza Lima, Marco Antonio Andrade de Souza

Resumo


INTRODUÇÃO:
As protozooses apresentam ampla distribuição geográfica e populacional, sendo responsáveis pelo aparecimento de uma série de morbidades. Quando na infância, representam um dos principais problemas de saúde pública, haja vista que estão associadas como uma das principais causas de desenvolvimento físico-mental inadequado e morte prematura, em casos mais graves.
OBJETIVOS:
Com o objetivo de verificar a prevalência de protozoários intestinais em crianças de 1 a 6 anos de idade, freqüentadoras de Centros de Educação Infantil, um levantamento parasitológico foi realizado na cidade de São Mateus, Norte do Estado do Espírito Santo.
MATERIAIS E MÉTODOS:
Após aprovação pelo Comitê de Ética do Centro Universitário Norte do Espírito Santo - Universidade Federal do Espírito Santo, uma vez que o trabalho envolve participação de humanos, foi realizado um estudo transversal de fevereiro a abril de 2010. As amostras de fezes foram coletadas diariamente, em recipientes coletores universais, e examinadas pela técnica de Sedimentação Espontânea (HPJ).
RESULTADOS:
Das 172 amostras analisadas, 54,6% foram do sexo feminino e 45,4% do sexo masculino. Do total analisado, 60 (34,9%) apresentaram positividade para protozoários, sendo o sexo feminino (53,3%) mais prevalente quando comparado ao sexo masculino (46,7%). Das espécies de protozoários encontradas, a prevalência foi a seguinte: Giardia lamblia (63,3%) Entamoeba coli (35,0%), Entamoeba histolytica e/ou Entamoeba dispar e/ou Entamoeba hartmanni (25,0%), Endolimax nana (10%).
CONCLUSÃO:
Os resultados demonstram alta prevalência de protozoários intestinais, indicando a necessidade de realização de estudos epidemiológicos complementares, capazes de detectar os principais meios e focos de transmissão dessas parasitoses, bem como a implementação de medidas preventivas, sanitárias e educativas com a participação de toda a comunidade escolar. Vale ressaltar, que somente através do esforço coletivo conseguiremos, quiçá um dia, a erradicação das doenças intestinais.
Apoio: DECIT/SCTIE/MS, CNPq, FAPES, SESA, PIIC-UFES.

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