ATIVIDADE ESQUISTOSSOMICIDA DA Mentha piperita L. CONTRA VERMES ADULTOS DE Schistosoma mansoni, IN VITRO

Ricardo de Oliveira Correia, Joice Margareth de Almeida Rodolpho, Naiara Naiana Dejani, Lais Cristina de Souza, Sandra Regina Pereira de Oliveira, Debora Meira Neris, Paulo Cezar Vieira, James Almada da Silva, Lizandra Guidi Magalhães, Luis Vitor Silva do Sacramento, Debora Gusmão Melo, Fernanda de Freitas Anibal

Resumo


A esquistossomose mansônica afeta mais de 200 milhões de pessoas no mundo, causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni que tem como hospedeiro intermediário o caramujo Biomphalaria sp. Entre as doenças tropicais, ocupa o segundo lugar na mortalidade. A presença de cepas resistentes ao tratamento com as drogas disponíveis (Praziquantel) sugere a necessidade de desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento desta doença. O uso de compostos naturais é uma área de grande interesse no desenvolvimento de novas drogas. A Mentha piperita L. conhecida popularmente como hortelã pimenta, tem origem na Europa e no Oriente Médio, mas está bem adaptada e difundida na cultura brasileira, é popularmente usada para fins terapêuticos e alimentícios no Brasil. Esta planta tem seus efeitos terapêuticos comprovado no tratamento de giardíase, no entanto, nada se sabe sobre a ação da M. piperita na esquistossomose. Dessa forma avaliamos in vitro, mudanças na atividade motora, no tegumento e na taxa de mortalidade do S. mansoni exposto a M. piperita. Foram usadas diferentes concentrações (500 a 2500 μg/mL) da M. piperita, analisando a viabilidade do parasito por diferentes períodos. O efeito da M. piperita foi observado a partir de 1000 ug/mL onde se pode observar a separação dos casais e diminuição da atividade do tegumento. Dessa forma, mostram pela primeira vez que a M. piperita apresenta um grande potencial para no futuro ser usada como um medicamento no combate da esquistossomose.

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