ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ESTUDO DE CASO: GRUPO ITAÚ-UNIBANCO

Autores

  • Antonio Carlos Estender Universidade Guarulhos
  • Maria Corina Rocha Universidade Guarulhos

Palavras-chave:

Estratégia. Aprendizagem. Conhecimento. Sustentabilidade.

Resumo

O objetivo deste estudo é identificar o nível de incorporação de uma gestão sustentável no Itaú- Unibanco, e seus principais desafios. O projeto de desenvolvimento sustentável tem sido frequentemente compreendido como sendo aquela condição na qual a organização está financeiramente equilibrada, sem grandes riscos e com perspectivas futuras. Tal projeto deve ser elencado como um importante diferencial nas organizações, como fonte de inovação e vantagem competitiva, sendo portanto um plano de ação para ser adotado global, nacional e localmente, por organizações que englobam o sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente. Constitui-se na mais abrangente tentativa já imaginada de estabelecer um novo padrão de desenvolvimento para o século XXI, cujo alicerce é a sinergia da sustentabilidade ambiental, social e econômica. Em estudo recente, Kurzweil (2007) afirma que a velocidade com que estão ocorrendo as alterações climáticas, o mundo será um lugar muito diferente do que é e essas mudanças estão diretamente ligadas ao fator humano. E o ponto de partida para mudar ou desacelerar os aspectos negativos, como a poluição ambiental e o esgotamento dos recursos naturais é a mudança de valores na cultura organizacional (Andrade, 2000). Ainda segundo Almeida (2002), durante a Conferência da ONU em Estocolmo, em 1972, a crescente discussão buscava conciliar a atividade econômica com a preservação do meio ambiente. De acordo com Elkington (2001, p.74), dez anos depois se viu que somente a resolução de questões ambientais – que tanto afligiam a sociedade e o meio organizacional – não resolveria os problemas de uma economia global sustentável. Seria necessário atingir outros meios para se conseguir a sustentabilidade. “Aqueles que pensam ser a sustentabilidade somente uma questão de controle de poluição não estão vendo o quadro completo” (Hart, 2005, apud Elkington, p.74, 2001). Hart ainda afirma que “(...) será cada vez mais difícil para as organizações fazerem negócios, tendo em vista o empobrecimento dos clientes, a degradação do meio ambiente, a falência dos sistemas políticos e a dissolução da sociedade” (Hart, 2005 apud Elkington, p.75, 2001). Para a realização deste estudo, buscou-se a utilização de fontes secundárias de informações. A pesquisa secundária se deu sobre as referências mencionadas ao final do trabalho. Quanto ao plano e instrumentos de coleta de dados, a pesquisa divide-se em duas fases distintas: na primeira com caráter exploratório utilizou-se a fundamentação teórica com a pesquisa bibliográfica em livros, relatórios, revistas e artigos sobre o tema em estudo. Com relação à análise dos dados, os mesmos foram analisados sob a ótica qualitativa que, para Gil (1999), nesta análise, a interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa, sendo que não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para a coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave.

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Como Citar

Estender, A. C., & Rocha, M. C. (2010). ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ESTUDO DE CASO: GRUPO ITAÚ-UNIBANCO. Revista Terceiro Setor & Gestão De Anais - UNG-Ser - ISSN 1982-3290, 4(1), 21–31. Recuperado de https://revistas.ung.br/index.php/3setor/article/view/580

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Artigos