PREVALÊNCIA DE ALEITAMENTO MATERNO EM CRIANÇAS DE UMA COMUNIADADE CARENTE.

Autores

  • Erika Cristina Mafra Pereira Universidade Guarulhos

Palavras-chave:

Aleitamento materno. Nutrição da criança. Desmame. Prevalência

Resumo

Estudo exploratório, descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa que teve como objetivo verificar a prevalência do aleitamento materno exclusivo de crianças atendidas em programa de incentivo ao aleitamento materno em uma comunidade carente do município de São Paulo. A população foi constituída pelos 105 prontuários das crianças atendidas em consultas de enfermagem de puericultura no período de 2005 a 2010 que compareceram a pelo menos três dos seis atendimentos programados. Os dados foram coletados de banco de dados elaborado em uma Pesquisa Primária aprovado pelo CEP/UnG sob o nº 182/2010 - SISNEP 620. Os resultados preliminares evidenciaram que o perfil sociodemográfico das mães pode ser assim delineado: a maioria (55,2%) estudou oito (8) anos ou mais, 59% não exerce atividade remunerada e a renda familiar média é de R$ 704,00 (DP 453). A média de peso dos bebês ao nascer foi de 3216 g (DP 485) e na primeira consulta 100% encontrava-se em Aleitamento Materno Exclusivo (AME). Aos seis meses das 61 crianças que compareceram no atendimento 47,5% recebiam leite materno exclusivamente, 45,9% já recebiam complemento com fórmulas lácteas e 6,6% haviam sido desmamadas. O percentual de crianças em AME aos 180dias de vida (47,5%) está próximo do conceito bom atribuído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que considera bom quando de 50% a 89% das crianças com menos de seis meses se encontram em aleitamento materno. Mesmo que os resultados da presente pesquisa digam respeito a uma realidade local, pode contribuir para a reflexão de que apesar de todas as políticas a favor do aleitamento materno nos últimos anos, as metas esperadas para o AME até os seis meses de idade ainda, não foram atingidas. Esperava-se melhores resultados de AME tendo em vista as ações educativas desenvolvidas com as mães destes bebês tanto na gestação quanto nas consultas de puericultura, mas sabe-se que são inúmeros os fatores que influenciam na manutenção do Aleitamento Materno, principalmente os culturais.

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Como Citar

Pereira, E. C. M. (2013). PREVALÊNCIA DE ALEITAMENTO MATERNO EM CRIANÇAS DE UMA COMUNIADADE CARENTE. Revista Educação - UNG-Ser - ISSN 1980-6469, 8(2 Esp), 31. Recuperado de https://revistas.ung.br/index.php/educacao/article/view/1279

Edição

Seção

Ciências Biológicas e da Saúde