INFLUÊNCIA DO CONSUMO DIÁRIO DE ALTAS
DOSES CAFEÍNA NA DENSIDADE ÓSSEA ALVEOLAR DE RATOS: UM ESTUDO HISTOMÉTRICO
EFFECT OF INTAKE OF HIGH DOSES OF CAFFEINE ON ALVEOLAR BONE DENSITY IN
RATS: A HISTOMETRIC STUDY
Bezerra
JP*, Bastos MF**,
da Silva LRF***, Duarte PM****
RESUMO: O
objetivo do presente estudo foi avaliar, por meio de uma análise histométrica,
o efeito do consumo crônico de altas doses de cafeína na densidade óssea
alveolar de ratos. Vinte e quatro ratos Wistar foram aleatoriamente divididos
em um dos grupos experimentais: teste (n=12): administração diária de água com
cafeína (10mg/100g corpórea/dia) durante 56 dias; controle (n=12):
administração diária de água sem cafeína durante 56 dias. Cinqüenta e seis dias
após o início da ingestão de cafeína, os animais foram mortos e as mandíbulas
removidas para obtenção de cortes histológicos descalcificados. A densidade
óssea inter-radicular do primeiro molar inferior foi analisada por meio de
histometria. A densidade óssea para o grupo que ingeriu cafeína (81 ±
5,8%) foi estatisticamente inferior ao grupo controle (83,4 ± 6,7%) (p<0,05). Em conclusão, o presente estudo em ratos demonstrou
que a ingestão diária de altas doses de cafeína pode exercer uma influência
negativa na densidade óssea alveolar.
PALAVRAS-CHAVE: Osso alveolar. Cafeína.
Histometria.
ABSTRACT: The objective present
study was to evaluate, by histometric analysis, the effect of high doses of
caffeine on alveolar bone density in rats. Twenty-four Wistar rats were divided
into one of the following groups: Test
(n=12): rats with 10mg/100g body weight/day of caffeine via drinking water for
56 days. Control (n=12):
rats without caffeine ingestion. Fifty-six days after the beginning of
caffeine ingestion, the animals were killed and the specimens processed in
order to obtain decalcified sections. The bone density in the
furcation area of the first molars was evaluated histometrically. Bone density
was lower for caffeine group (81 ± 5.8%) when compared to non-caffeine group (83.4 ± 6.7%) (p<0.05). In conclusion, the present study demonstrated that daily intake of high
doses of caffeine may have a negative influence on alveolar bone density.
KEYWORDS: Alveolar bone.
Caffeine. Histometry.
INTRODUÇÃO
Tem
sido demonstrado que diversos fatores como o consumo de tabaco, baixo peso
corpóreo, deficiência de estrógeno, alcoolismo e consumo inadequado de cálcio
podem influenciar a densidade do tecido ósseo e aumentar a incidência de
osteoporose nos ossos esqueléticos e orais1-6. Neste contexto, a
influência dos fatores sistêmicos no osso alveolar tem sido recentemente
investigada devido sua grande importância na odontologia, principalmente nas
reabilitações protéticas, implantodontia e periodontia.
A cafeína é uma das
substâncias psicoativas mais consumidas em nossa sociedade, sendo o componente
principal do café e de alguns chás. A mesma tem sido ainda incorporada também
em outros alimentos como sorvete, iorgute, suco de laranja e medicamentos. Embora controverso, o consumo exagerado de
cafeína tem sido considerado um possível fator de risco para diminuição da
densidade óssea e provável aumento de fratura em casos osteoporose7,8. O mecanismo celular e
molecular pelo qual a cafeína altera o metabolismo ósseo ainda não está bem
esclarecido9. Heaney e Recker10 demonstraram um efeito deletério no metabolismo de
cálcio em mulheres na pré-menopausa que ingeriam cafeína diariamente. Glajchen
et al.11 não encontraram alterações ósseas após análise
histométrica na tíbia de ratos que receberam cafeína, mas demonstraram aumento
do processo de remodelação óssea pelo aumento nos níveis de osteocalcina nestes
animais. Mais tarde, Wink et al.12 relataram que a ingestão de cafeína resulta na
interrupção da atividade mitocondrial de osteoblastos e osteoclastos de ratos
neonatos. Recentemente, Tsuang et
al.13 demonstraram que a cafeína in vitro apresenta um efeito deletério para a viabilidade de
osteoblastos, induzindo apoptose destas células.
Após
levantamento bibliográfico, foi observado que não existe na literatura informações
sobre a
influência do consumo crônico de altas doses de cafeína no osso alveolar. A
identificação e o isolamento dos fatores de confundimento permanece como um
grande desafio para os estudos clínicos que visam avaliar a influência de um
fator específico no metabolismo ósseo. Desta forma, os estudos em animais podem
oferecer a vantagem de avaliar a influência de um determinado fator
isoladamente, sem o efeito de outros possíveis fatores de risco. Assim,
o objetivo do presente estudo foi avaliar, por meio de uma análise
histométrica, o efeito do consumo diário de altas doses cafeína na densidade
óssea alveolar de ratos.
MATERIAL
E MÉTODOS
Animais
Vinte a quatro (24) ratos machos Wistar (±
300g) com 90 dias foram incluídos neste estudo. Os animais foram mantidos
individualmente em gaiolas plásticas com água e comida ad libitum. Antes do início do experimento os animais foram
aclimatizados no ambiente do Biotério de Biociências da Universidade Guarulhos
por 5 dias. Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética para Estudos
Experimentais da Universidade Guarulhos.
Delineamento do estudo
Os animais foram aleatoriamente divididos em um
dos seguintes grupos experimentais:
Grupo teste (n=12): consumo diário de cafeína (10
mg/100g de peso corpóreo/dia) diluída
em água por 56 dias;
Grupo controle (n=12): consumo diário de água sem cafeína por 56
dias.
Conforme
descrito, os animais foram mantidos sozinhos em gaiolas plásticas, o que
permitiu um controle efetivo da dose de cafeína ingerida. A concentração de
cafeína foi ajustada a cada 2 dias para compensar o volume não ingerido no dia
anterior e o peso dos animais no decorrer do experimento.
Preparo histológico e análise
histométrica
Após 56 dias, os animais foram mortos na câmara de CO2.
As mandíbulas foram removidas e seccionadas em blocos contendo os molares
esquerdos. Os espécimes foram colocados em formol neutro tamponado a 4% por 48
horas. Após o processo de fixação e posterior lavagem em água destilada, os
espécimes foram
descalcificados em uma solução de EDTA por 45 dias. Em seguida, os mesmos foram
desidratados em uma série de solução de álcool etílico (60-100%) sob constante
agitação. As peças foram então diafanizadas em xilol, infiltradas com parafina
e incluídas em blocos de parafina. Secções de cerca de 6mm de espessura foram obtidas desses blocos, coradas
por hematoxicilina e eosina (H&E) e digitalizadas para posterior avaliação
histométrica. A figura 1 representa um corte histológico obtido de um animal do
grupo teste.
Figura
1: Corte histológico obtido de um animal do grupo teste.
Por
meio de um programa de análise de imagens (Image-Proâ; Media Cybernetics, Silver Spring, MD, EUA),
as densidades do osso interradicular do primeiro molar inferior esquerdo foram
obtidas de 5 imagens previamente selecionadas por corte histológico. O
examinador desconhecia o grupo ao qual a imagem pertencia. A densidade óssea
foi avaliada com o auxílio de um retículo quadriculado sobre o qual foi feita a
contagem dos pontos coincidentes com osso na região a ser avaliada (Figura 2).
Os valores foram expressos em porcentagem, considerando a quantidade de pontos
totais da região delimitada em relação à quantidade de pontos coincidentes com
osso [densidade óssea = (número de pontos coincidentes com osso/ número de
pontos totais) x 100].
Figura 2: Ilustração da região a ser avaliada e simulação do sistema de
contagem de pontos coincidentes com osso por meio da sobreposição de um
retículo quadriculado.
Análise estatística
Inicialmente,
uma média da densidade óssea das 5 secções avaliadas foi obtida, obtendo-se um
resultado final para cada animal e para cada grupo (com e sem ingestão de
cafeína). A hipótese de que a administração de cafeína não influencia a
densidade óssea alveolar foi testada por meio do teste de Mann-Whitney (p<
0,05).
RESULTADOS
Figura 3:
Densidade óssea (%) inter-radicular do grupo teste (com ingestão de cafeína) e
controle (sem ingestão de cafeína).
A
figura 3 representa a densidade óssea inter-radicular do grupo teste (com ingestão
de cafeína) e controle (sem ingestão de cafeína). A densidade óssea para o
grupo que ingeriu cafeína (81,0 ± 5,8%) foi estatisticamente inferior ao grupo
controle (83,4 ± 6,7%) (p=0,0369). A figura 4 ilustra os resultados
histológicos de um animal do grupo controle (A) e do grupo teste (B),
respectivamente. Os espaços medulares apresentaram-se mais amplos no grupo
teste quando comparado ao grupo controle, o que resultou em uma densidade menor
no grupo que ingeriu cafeína.
Figuras 4: A-
Fotomicrografia de um molar inferior esquerdo de um animal do grupo controle,
que não ingeriu cafeína. B- Fotomicrografia de um molar inferior esquerdo de um
animal do grupo este, que ingeriu cafeína por 56 dias. Observe os espaços
medulares mais amplos apontados pela seta na figura B (cafeína).
DISCUSSÃO
Algumas investigações científicas utilizando modelos
clínicos, em animais e in vitro foram
previamente realizadas com objetivo de avaliar o impacto do consumo de cafeína
e/ou café no metabolismo ósseo, gerando resultados controversos13-19.
Embora alguns estudos tenham reportado uma influência negativa da cafeína no
metabolismo ósseo, o foco do presente estudo foi verificar o efeito da mesma
especialmente no osso alveolar, que apresenta grande importância em odontologia.
Os resultados encontrados neste estudo sugerem que a
ingestão diária de cafeína pode diminuir a densidade do osso alveolar na região
inter-radicular. Até o presente momento, não existem estudos clínicos e em
animais que avaliaram a relação entre consumo de cafeína e a densidade óssea
alveolar, dificultando uma comparação mais direta com os presentes dados. Os
exatos mecanismos pelos quais a cafeína afeta o metabolismo ósseo ainda não
estão totalmente esclarecidos, embora algumas hipóteses tenham sido levantadas.
Kamagata-Kiyoura et al. 20 e Rapuri et al.19 demonstraram
que a cafeína inibe a proliferação de osteoblastos e apresenta efeitos
deletérios na viabilidade destas células, aumentando a taxa de apoptose. Além
disso, em nível molecular, a cafeína diminuiu a expressão do receptor de
vitamina D (VDR) em células-tipo osteoblastos, o que poderia ser um possível
mecanismo do efeito deste agente no tecido ósseo. Em ratos, altas doses de
cafeína foram relacionadas com o aumento do remodelamento óssseo, avaliado
pelos níveis de osteocalcina sérica11. Além disso, a mesma foi
associada com a redução de conteúdo mineral ósseo em animais15-16.
Alguns estudos demonstraram que o consumo de cafeína não apresenta nenhuma
associação com perda óssea em mulheres jovens21, mas pode exercer
uma influência negativa na densidade óssea em mulheres idosas14-16.
Este fenômeno pode ser explicado pelo fato de ingestão crônica de cafeína
aumentar a excreção de cálcio na
urina e, a eficiência de absorção de cálcio intestinal diminuir com idade,
conduzindo ao desequilíbrio de cálcio em idosas22-25.
No
presente estudo, o ajuste de dosagem de cafeína e sua administração diária na
água dos animais foram realizados para simular um consumo crônico de cafeína em
humanos. A alta dose de cafeína usada neste trabalho está de acordo com outros
estudos que também avaliaram o efeito de cafeína no tecido ósseo11,13,18.
O total de cafeína que foi diariamente administrado em nosso estudo (10mg/100g
peso corpóreo) foi equivalente a 1360mg/70 kg0,75 em humanos, quando a
conversão foi ajustada para o peso corpóreo metabólico (kg0,75). Como a
quantidade média de cafeína em um café é 85 mg/xícara, a dosagem usada neste
estudo foi equivalente ao consumo de 16 xícaras de café por dia.
Estudos
clínicos que avaliem os efeitos da cafeína no metabolismo ósseo se deparam com
vários fatores de confundimento, que podem ser contornados pelos estudos em
animais. Primeiramente, é problemático determinar o nível de ingestão diária de
cafeína, devido à variação da sua quantidade nos produtos comerciais (por
exemplo, cafés, chás e refrigerantes). Além disso, é necessário que o próprio
paciente relate adequadamente os produtos contendo cafeína ingeridos
diariamente. Adicionalmente, muitas vezes, o consumo de cafeína ocorre em
conjunto com outros fatores de risco para perda óssea como consumo de cigarros,
álcool e osteoporose. Um exemplo clássico é a tendência dos fumantes consumirem
mais cafeína quando comparados aos não-fumantes26-27.
Os achados do presente estudo sobre
a influência da cafeína no osso alveolar é bastante relevante do ponto de vista odontológico em
relação às doenças periodontais e reabilitações protéticas e por implantes.
Futuras investigações utilizando outras doses e frequências de ingestão de cafeína
devem ser conduzidas para confirmar e complementar os achados do presente
estudo.
CONCLUSÃO
O
presente estudo demonstrou que a ingestão diária de altas doses de cafeína
exerce uma influência negativa na densidade óssea alveolar de ratos.
REFERÊNCIAS
1.
Lin JT, Lane JM. Osteoporosis: a
review. Clin
Orthop. 2004;(425):126-34.
2.
Heinemann DF. Osteoporosis. An
overview of the National Osteoporosis Foundation clinical practice guide.
Geriatrics. 2000;55(5):31-6.
3.
Kribbs PJ, Chesnut CH 3rd,
Ott SM, Kilcoyne RF. Relationships between mandibular and skeletal bone in an
osteoporotic population. J
Prosthet Dent. 1989;62(6):703-7.
4.
Payne JB, Reinhardt RA, Nummikoski
PV, Dunning DG, Patil KD. The association of cigarrette smoking with alveolar
bone loss in postmenopausa females. J
Clin Periodontol. 2000;27(9):658-64.
5.
Rapuri PB, Gallacher JC, Balhorn
KE, Ryschon KL. Smoking and bone metabolism in elderly women. Bone.
2000;27(3):429-36.
6.
Lau GC, Luck JV Jr, Marshall GJ,
Griffith G: The effect of cigarette smoking on fracture healing: An animal
model. Clin Res. 1989;37:132.
7.
Kiel DP, Felson DT, Hannan MT,
Anderson JJ, Wilson PWF. Caffeine and the risk of hip
fracture: the Framingham Study. Am
J Epidermal. 1990;132:675-84.
8.
Lloyd T, Rollings N, Eggli DF,
Kieselhorst K, Chinchilli VM. Dietary caffeine intake and bone status of
postmenopausal women. Am
J Clin Nutr. 1997;65:1826-30.
9.
Barrone JJ, Grice HC. Seventh
International Caffeine Workshop, Santorini, Greece 13-17 June 1993.. Food
Chen Toxicol 1994;32:65-77.
10.
Heaney RP, Recker RR. Effect of
nitrogen, phosphorous and caffeine on calcium balance in women. J
Lab Clin Med. 1982;99:46-55.
11.
Glajchen N, Ismail F, Epstein S,
Jowell PS, Fallow M. The effect of chronic caffeine administration on serum
markers of bone mineral metabolism and bone histomorphometry in the rat. Calcif
Tissue Int. 1988;43:277-80.
12.
Wink CS, Rossowska MJ, Nakamoto T.
Effects of caffeine on bone cells and bone development in fast-growing rats. Anat
Ret. 1996;246:30-8.
13.
Tsuang YH, Sun JS, Chen LT, Sun SC,
Chen SC. Direct effects of caffeine on osteoblastic cells metabolism: the
possible causal effect of caffeine on the formation of osteoporosis. J
Orthop Surg. 2006;7:1-7.
14.
Cooper C, Atkinson EJ, Wahner HW,
O'Fallon WM, Riggs BL, Judd HL, et al. Is
caffeine consumption a risk factor for osteoporosis? J
Bone Miner Res. 1992;7: 465-71.
15.
Chen X, Whitford GM. Effects of
caffeine on fluoride, calcium and phosphorus metabolism and calcified tissues
in the rat. Arch
Oral Biol. 1999;44:33-9.
16.
Rapuri PB, Gallagher JC, Kinyamu
HK, Ryschon KL. Caffeine intake increases the rate of bone loss in elderly
women and interacts with vitamin D receptor genotypes. Am
J Clin Nutr. 2001;74:694-700.
17.
Rico H, Canal ML, Mañas P, Lavado
JM, Costa C, Pedrera JD. Effects of caffeine, vitamin D, and
other nutrients on quantitative phalangeal bone ultrasound in postmenopausal
women. Nutrition.
2002;18:189-93.
18.
Huang TH, Yang RS, Hsieh SS, Liu
SH. Effects of caffeine and exercise on the development of bone: a
densitometric and histomorphometric study in young Wistar rats. Bone.
2002;30:293-9.
19.
Rapuri PB, Gallagher JC, Nawaz Z.
Caffeine decreases vitamin D receptor protein expression and 1,25(OH)2D3
stimulated alkaline phosphatase activity in human osteoblast cells. J
Steroid Biochem Mol Biol. 2007;103:368-71.
20.
Kamagata-Kiyoura Y, Ohta M, Cheuk
G, Yazdani M, Saltzman MJ, Nakamoto T. Combined
effects of caffeine and prostaglandin E2 on the proliferation of
osteoblast-like cells (UMR106-01). J
Periodontol. 1999;70:283-8.
21.
Conlisk AJ, Galuska DA. Is caffeine
associated with bone mineral density in young adult women? Prev
Med. 2000;1:562-8.
22.
Massey LK, Whiting SJ. Caffeine,
urinary calcium, calcium metabolism and bone. J
Nutr. 1993;123:1611-14.
23.
Armbrecht HJ, Zenser TV, Bruns ME,
Davis BB. Effect of age on intestinal calcium absorption and adaptation to
dietary calcium. Am
J Physiol. 1979;236: 769-74.
24.
Avioli LV, McDonald JE, Lee SW. The influence of age on the intestinal absorption of 47-Ca
absorption in post-menopausal osteoporosis.
J Clin Invest. 1965;44(12):1960-7.
25.
Yeh JK, Aloia JF, Semla HM, Chen
SY. Influence of injected caffeine on the metabolism of calcium and the
retention and excretion of sodium, potassium, phosphorus, magnesium, zinc and
copper in rats. J
Nutr. 1986;116:273-80.
26.
Klesges RC, Ray JW, Klesges LM.
Caffeinated coffee and tea intake and its relationship to cigarette smoking: an
analysis of the Second National Health and Nutrition Examination Survey
(NHANESII). J
Subst Abuse. 1994;6:407-18.
27.
Talcott GW, Poston WS 2nd, Haddock
CK. Co-occurrent use of cigarettes, alcohol, and caffeine in a retired military
population. Mil
Med. 1998;163:133-38.
* Joyce Pinho Bezerra, Mestre em Odontologia, Aluna de doutorado em Odontologia, Universidade Guarulhos; e-mail: joyce_bezerracd@hotmail.com
** Marta Ferreira Bastos, Professora Assistente do Curso de Pós-Graduação da UnG, Mestre e Doutora em Ciências Biológicas; e-mail: mfbastos@prof.ung.br
*** Luis Ricardo Ferreira da Silva, Cirugião-dentista, Universidade Guarulhos; e-mail: ricopl22@hotmail.com
**** Poliana Mendes Duarte, Professora Adjunta do Curso de Pós-Graduação da UnG, Mestre e Doutora em Clínica Odontológica - Área de Concentração em Periodontia; e-mail: poliduarte@yahoo.com