AS CONSEQUÊNCIAS DO BULLYING: AUTOAGRESSÃO E SUICÍDIO NO COTIDIANO ESCOLAR

Elizete Prescinotti Andrade, Lilia D'Souza Li

Resumo


A proposta dessa revisão foi analisar a relação do bullying com a autoagressão não suicida e o suicídio e verificar quais os possíveis mecanismos que ligam o bullying a essas duas situações. A prevalência do bullying nas escolas vem aumentando, inclusive no Brasil, e diversos estudos mostram que estar envolvido em atos de bullying, principalmente como alvo, é fator de risco para desenvolver estresse tóxico. Esse estresse leva a liberação glicocorticoide em concentrações maiores que a fisiológica e por vezes por períodos prolongados. Essa desregulação na quantidade de glicocorticoide tem a capacidade de mudar a cito arquitetura cerebral. O glicocorticoide age em regiões do cérebro ligada à memória, ansiedade, tomada de decisões e a cognição. Os estudos mostram que estar envolvido em atos de bullying está significativamente relacionado a depressão, autoagressão não suicida e com suicido. Bullying é um tipo violência, e um importante problema de saúde pública que exige a atenção coordenada de profissionais de saúde, educadores, famílias e gestores públicos.

Palavras-chave


Bullying. Suicídio. Depressão

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DOI: http://dx.doi.org/10.33947/1980-6469-v15n1-4003

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