THE HISTORY, PALAEOCLIMATIC SIGNIFICANCE AND PRESENT DAY STATUS OF THE SOUTHERN CONIFER FAMILIES ARAUCARIACEAE AND PODOCARPACEAE
Resumo
O atual estado de conhecimento das coníferas do Hemisfério
Sul, pertencentes as famílias Araucariaceae e Podocarpaceae, e seu valor para a reconstrução paleoclimática levam em conta os aspectos de sua ecologia, distribuição atual e os registros fósseis. A ênfase desse trabalho está voltada para a região do Pacífico asiático, mais especificamente a Austrália, onde o registro fóssil é mais substancial. A atual distribuição, restrita e
disjunta, dessas coníferas no hemisfério sul, é um resultado mais relacionado com a deterioração climática no Cenozóico Inferior do que a competição com as angiospermas ou pela deriva continental. A alta diversidade e abundância foram obtidas em vários momentos no passado, sob diferentes condições ambientais. A habilidade de dispersão dessas coníferas é bem ilustrada pela recente expansão geológica nas ilhas do Pacífico asiático, onde o equilíbrio climático é maior que o do continente e por severos distúrbios ocasionais. Isto é conclusivo para essas coníferas, com excessão de alguns casos de sobrevivência extrema, são bons indicadores climáticos, tendo um alto valor na reconstrução da variabilidade climática. A atuação dos seres humanos teve pouca influência no modelo de distribuição no passado, mas as coníferas do hemisfério sul são vulneráveis aos níveis de perturbações atuais assim como a sua intensificação futura.
Sul, pertencentes as famílias Araucariaceae e Podocarpaceae, e seu valor para a reconstrução paleoclimática levam em conta os aspectos de sua ecologia, distribuição atual e os registros fósseis. A ênfase desse trabalho está voltada para a região do Pacífico asiático, mais especificamente a Austrália, onde o registro fóssil é mais substancial. A atual distribuição, restrita e
disjunta, dessas coníferas no hemisfério sul, é um resultado mais relacionado com a deterioração climática no Cenozóico Inferior do que a competição com as angiospermas ou pela deriva continental. A alta diversidade e abundância foram obtidas em vários momentos no passado, sob diferentes condições ambientais. A habilidade de dispersão dessas coníferas é bem ilustrada pela recente expansão geológica nas ilhas do Pacífico asiático, onde o equilíbrio climático é maior que o do continente e por severos distúrbios ocasionais. Isto é conclusivo para essas coníferas, com excessão de alguns casos de sobrevivência extrema, são bons indicadores climáticos, tendo um alto valor na reconstrução da variabilidade climática. A atuação dos seres humanos teve pouca influência no modelo de distribuição no passado, mas as coníferas do hemisfério sul são vulneráveis aos níveis de perturbações atuais assim como a sua intensificação futura.
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