ERITROPLASIA - A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO

Luciene de Souza Alvarenga, Nataly Aversani Peres de França

Resumo


A eritroplasia oral é uma lesão rara, entretanto, suas taxas de transformação maligna são consideradas as mais elevadas entre todas as lesões cancerizáveis da mucosa bucal, mais de 90% dos casos já existe displasia, carcinoma in situ ou carcinoma invasivo. É definida como uma placa ou mancha vermelha, com textura macia e aveludada, normalmente assintomática, para a qual não pode ser estabelecido um diagnóstico clínico específico. Na maior parte dos casos é um achado durante o exame clínico realizado por médico ou dentista. É predominante em homens entre 65-74 anos. O assoalho bucal, o palato duro/mole são os locais mais comuns de envolvimento, e lesões múltiplas também podem estar presentes, porém, são mais raras. Sua etiologia está relacionada à exposição de agentes carcinogênicos, principalmente fumo e álcool, ocorrendo também a forma idiopática. Biópsia da lesão deve ser feita para descartar a existência de malignidade e determinar o grau de displasia. O tratamento depende do grau da displasia, considerar a localização e o tamanho da lesão antes de instaurar qualquer tipo de tratamento. O paciente deve ser orientado a retirada dos possíveis fatores etiológicos. O Cirurgião dentista deve denotar atenção especial aos aspectos clínicos das lesões vermelhas da mucosa bucal, visto que apresentam elevado percentual de malignização. A prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para o sucesso do tratamento e a redução da mortalidade.

Palavras-chave


lesão vermelha-lesão pré-malígna - displasia

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