EPIDEMIOLOGIA DAS FRATURAS MANDIBULARES POR PROJÉTIL DE ARMAS DE FOGO

Melissa de Alencar Rodrigues, Fábio Gomes de Lima, Lidiane Alves de Lima, Marcus Vinícius de Moura Vieira, Maria Teresa Verlanga Marques, Victor Porto Barroso, Magda Giancristofaro

Resumo


O ferimento por projétil de arma de fogo é um problema de saúde pública mundial. Nesse cenário, as armas de fogo se destacam como geradoras de grande mortalidade. Por meio de revisão de literatura constatou-se que cerca de 61% das vítimas, os ferimentos ocorreram na cabeça e/ou face, com maior incidência na região da mandíbula. As fraturas mandibulares geralmente são cominutivas, com pequenas e /ou múltiplas linhas de fratura, resultando em fragmentos ósseos na área atingida. A remoção do projétil é feita, se este estiver superficialmente ou provocando limitação funcional, próximo a estruturas vitais ou em locais anatômicos de difícil acesso. Pode ser sepultado e pesquisado através de tomografias computadorizadas, arteriografias digitais, se houver possibilidade de lesão a estruturas vitais, ou se puder lesar um vaso sanguíneo tardiamente por deslocamento do projétil pela movimentação muscular do local. Pacientes do gênero masculino, com idade de 21 30 anos, são as vítimas mais frequentes de fraturas ocasionadas por projétil de arma de fogo. O aumento da violência urbana tem levado aos hospitais um grande número de pacientes com estes ferimentos. O corpo é a região da mandíbula onde existe maior prevalência de fraturas.

Palavras-chave


Fraturas Mandibulares; Armas de fogo; Fraturas Cominutivas.

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