ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA SÍFILIS CONGÊNITA
Resumo
Introdução: A sífilis congênita é infecção do feto pelo treponema pallidum, transmitida pela via placentária em qualquer momento da gestação ou estágio clínico da doença em gestante não tratada ou inadequadamente tratada. A maioria dos recém-nascidos com sífilis congênita são infectados no útero, porém a contaminação também pode ocorrer por uma lesão genital ativa no momento do parto. Essa doença é classificada em precoce e tardia, de acordo com o aparecimento dos sinais clínicos. Entende-se que a sífilis congênita pode acarretar várias sequelas para a criança, tanto na infância quanto na vida adulto. Objetivo: Descrever os aspectos relacionados do tratamento e transmissão da sífilis congênita. Método: Foi realizada uma revisão integrativa de artigos indexados em base dos descritores em ciência da saúde (DECS), onde foram utilizadas palavras com as seguintes combinações: sífilis congênita, enfermagem, tratamento, transmissão e recém-nascido, relacionado a artigos publicados na SCIELO e LILACS. Resultados: Ocorrendo a transmissão da sífilis congênita, cerca de 40% dos casos podem evoluir para aborto espontâneo, natimorto e óbito Peri natal. Verificou-se que existe uma elevada taxa de transmissão vertical, que varia de 30 a 100% sem o tratamento ou com o tratamento inadequado. Em conformidade com a Resolução SS n°41 de 24/03/2005, deverá se oferecido teste não treponêmico (VDRL) na primeira consulta de pré-natal para todas as gestantes, idealmente no primeiro trimestre de gestação e no início do terceiro trimestre. Diante dos dados coletados a droga de escolha para o tratamento da gestante considerada infectada é a penicilina. O tratamento é o mesmo realizado para sífilis adquirida em conformidade com a fase da doença. Conclusão: Deve ser iniciado o tratamento imediato dos casos diagnosticados, tanto das gestantes quantos de seus parceiros. Os tratamentos interrompidos devem ser reiniciados. A penicilina benzatina continua como única opção terapêutica para prevenção da sífilis congênita, e sua transmissão pode ser evitada, de acordo com o tratamento contínuo.
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