FATORES CLÍNICOS E SOCIODEMOGRÁFICOS DE IDOSOS COM DÉFICIT DA CAPACIDADE FUNCIONAL

Resumo

Introdução: O envelhecimento é um processo fisiológico e a manutenção da capacidade funcional pode ser afetada por diversos fatores, dificultando a realização de atividades de vida diárias básicas, tendo como consequência a dependência do idoso. Objetivo: Identificar o perfil clínico e sócio demográfico de idosos com déficit da capacidade funcional. Método: A presente investigação consiste em uma revisão integrativa da literatura científica, a partir da questão norteadora quais os fatores clínicos e sócio-demográficos de idosos com déficit da capacidade funcional? Os dados foram coletados por dois revisores. Inicialmente, foi necessário construir um protocolo com os procedimentos e as etapas que deveriam ser seguidos pelos pesquisadores durante a realização da pesquisa, garantindo o rigor metodológico do estudo. A busca dos artigos ocorreu nas bases de dados LILACS, MEDLINE e IBECS, foram usados critérios de inclusão artigos em português, publicados entre 2008 a 2015, tendo o idoso como limite. Utilizaram-se descritores associando com operadores booleanos enfermagem AND saúde do idoso, avaliação geriátrica AND enfermagem, saúde do idoso AND avaliação geriátrica. A pesquisa foi realizada no período de FEVEREIRO/2016 a ABRIL/2016, para realização do procedimento de dados, as informações foram implantadas no programa Excel do Windows. Resultados: Ao final da pesquisa apareceram 37 artigos dos quais um total de 12 artigos foram selecionados e revistos, sendo possível evidenciar que a população mais acometida tinha uma média de 67 anos, era feminina (91,6%), de baixa escolaridade (100%), apresentando alguma comorbidade (100%), como artralgia de joelho, HAS, DM, AVC, acuidade visual diminuída e dificuldade na mobilidade. Notou-se grande concordância entre os autores revistos. Conclusão: Este trabalho alcançou os objetivos esperados ao evidenciar que dos fatores encontrados nas publicações, aquele que apresenta maior destaque é a presença de alguma comorbidade e a baixa escolaridade nos idosos em 100% dos artigos. É importante que outros estudos sejam realizados a fim de trazer mais contribuições para a saúde do idoso.