RELATO DE EXPERIÊNCIA DO ATENDIMENTO AOS PACIENTES COM VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA E SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA NO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA DO MUNICÍPIO DE OLINDA,2015.

Jakeline Sabrina Alves de Morais, Flávia Almeida de Oliveira

Resumo


Introdução: O Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde estimou 798.366 pessoas vivendo com HIV/aids no Brasil até o fim de 2015. Dessas 80% foram vinculadas ao serviço de saúde, apenas 66% continuaram nesses serviços. O interesse em observar a experiência do atendimento destes pacientes no Serviço de Assistência Especializada (SAE) em DST/Aids de Olinda, foi motivado pelo aumento do número de casos registrados neste serviço. O SAE/Olinda foi criado em 2006 na Policlínica Barros Barreto, para prestar assistência ambulatorial integral de qualidade às pessoas que vivem com DST/HIV/Aids. Objetivo: Relatar a experiência vivenciada num campo de estágio, descrevendo a assistência aos pacientes com HIV+ e AIDS e observando o porquê dos casos de abandono ao tratamento .Método: Composta por etapas do método de observação do funcionamento do SAE. Houve três momentos: Observações do pré atendimento, recepção, acolhida, consultas e or e Siscel/Siclom. Orientações das áreas médicas, enfermagem, serviço social, psicologia e farmácia; leitura de prontuários e registros de acompanhamento dos pacientes e pesquisa em sistemas como Sinan Resultados: Ao analisar a relação entre assistência adequada e o fluxo existente entre a equipe multiprofissional, constatou-se que há fragilidades de encaminhamento e troca de informação entre os profissionais, dificultando a vinculação com os pacientes, conforme orientações do Ministério da Saúde. Conferiu-se que este serviço tem capacidade para acompanhar um número maior de HIV+, perceptível a parti da evasão ao tratamento no SAE/Olinda, por resistência aos profissionais, aceitação da doença, insegurança, medo de ser reconhecido. Durante o pré-natal das mulheres HIV+ foi constatada a necessidade de implantação do monitoramento multiprofissional, considerando a probabilidade da ocorrência de doenças oportunistas, situação imunológica e vulnerabilidade social que provocam abandono ao pré-natal e desvinculação do serviço. A demora para marcação de consultas e exames bioquímicos, CD4 e carga viral desestimulam os pacientes. Experiência necessária para um conhecimento sobre o serviço e acompanhamento do SAE, e do motivos e brechas que permitem o abandono dos pacientes ao serviço.

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