PREVALÊNCIA AUTORRELATADA DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM MILITARES DO SEXO MASCULINO

Tayne Fernanda Lemos da Silva, Andressa Albuquerque da Silva, Clarissa Mourão Pinho, Roberta Andrade Beltrão, Lucas dos Santos Feitosa, Maria Sandra Andrade

Resumo


Introdução: A inclusão de ações voltadas para a saúde do homem é de extrema importância dentro dos serviços, entretanto, há a dificuldade de adesão devido ao contexto sociocultural. A partir do reconhecimento da negligência das políticas públicas voltadas para a atenção à saúde do homem; pelo menos dois aspectos vêm sendo ressaltados: ações que façam com que a população masculina busque os serviços de atenção básica em saúde e a adaptação dos serviços às demandas masculinas. Objetivo: Estimar a prevalência de doença sexualmente transmissíveis em militares em Recife, Pernambuco. Método: Trata-se de um estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa, que foi desenvolvido a partir de um recorte de projeto global intitulado AVALIAÇÃO SOROLÓGICA E COMPORTAMENTAL DA INFECÇÃO PELO HIV NAS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS. Resultados: Foram estudados 508 militares com idade entre 21 e 49 anos, do sexo masculino, com média de idade de 24,5 anos e Desvio Padrão (DP) de 5,4 anos. Dos militares pesquisados 77 (15,2%) relataram a ocorrência de pelo menos um problema relacionado à DST, destes, 04 (5,2%) referiram a ocorrência de mais de uma DST, com a seguinte distribuição: um militar de 45 anos que relatou a ocorrência de hepatite B e C; um de 26 anos que relatou a ocorrência de sífilis e gonorreia; um de 48 anos que relatou a ocorrência de gonorreia, verrugas genitais e herpes genital e um de 49 que relatou a ocorrência de verrugas genitais e sífilis. Considerando que 21 (4,2%) dos militares pesquisados tinham entre 41 e 49 anos, 14,3% dessa população relataram mais de um DST e 09 (42,9%) desses 21 militares relataram pelo menos uma ocorrência de DST. Discussão: A Política Nacional de Atenção Inte¬gral à Saúde do Homem reconhece os agravos do sexo masculino como um problema de saúde pública. Com o passar dos anos tem se visto a importância da atenção a esse público, já que as estatísticas mostram o aumento na mobimortalidade. Nos casos das DSTs, em especial, a informação é de suma importância e o tratamento é eficaz. Conclusão: É possível observar que 15,2%(77) dos entrevistados apresentaram algum tipo de DST, essas, configuraram-se como um problema de saúde pública e um olhar diferente sobre essas doenças colocam em pauta a Saúde do Homem que vem ganhando visibilidade recentemente.

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